Página acrescentada em 19 de outubro de 2005. Atualizada em
setembro de 2020.
Enio Garcia
(Enio Lourenço Garcia)
por
Paulo Roberto Peralta
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Ênio Garcia e
Ricardo Penta - 2005 |
Nasceu em Pelotas
(RS) no dia 04 de setembro de 1932, onde cresceu e estudou.
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Austin A-40 Sport
- 1957 |
Estreou no
automobilismo participando em 1957 de uma prova "Quilômetro de
Arrancada" em Porto Alegre com um carro Jaguar, tirou o primeiro
lugar na categoria até 3.500cc.
Só voltou meses depois quando fez então sua estréia real como piloto, aos 25 anos de idade no
"Circuito da Pedra Redonda", em Porto
Alegre, ao volante de um Austin A-40 Sport de 1.200 cc,
terminando a corrida em 4º lugar, atrás de
Aldo Costa (VW/Porsche),
Florêncio Alvear e Karl Iwers, ambos com DKW Auto Union, carros bem
melhores que seu Austin.
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Dauphine
do inicio da carreira |
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No final de 1960,
com 28 anos, mudou-se para Brasília que a partir daquele ano tornava-se
a nova Capital Federal do país e onde depois de assistir as corridas
realizadas no circuito chamado de “Tramolim do Eixo” voltou a correr
e passou a se destacar ao volante de um Renault Dauphine.
Além de piloto foi representante comercial, chefe de vendas,
funcionário público e também jornalista esportivo. No sul escreveu
sobre corridas e em Brasília fazia testes de carros para jornais
locais.
Em 1962, depois de
vencer a “Prova General Sílvio Santa Rosa”, em Brasília, na sua reestréia no
automobilismo foi convidado a pilotar um dos Renault Dauphine da Equipe
Oficial da Willys, no “I Mil Quilômetros de Brasília” em abril, mas logo nas primeiras voltas da prova, seu companheiro de
equipe, o paulista José Ramos capotou o carro, então Ênio nem chegou
a pilotar na corrida, sua participação limitou-se aos treinos.
Em 1962 ainda
terminou em segundo lugar mo “Programa Automobilístico de Brasília”,
que foi vencido por por um DKW Vemag, carro com muito mais
desempenho que seu Renault Dauphine de apenas três marchas.
No mesmo
ano participou ainda da “I 6 Horas da Guanabara”, prova disputada no
circuito da Barra da Tijuca, iniciando uma dupla com
Toninho
Martins, que se tornaria, a partir de 1965, seu principal parceiro
em corridas automobilísticas.
A partir do início
de 1963, passou a disputar as provas ao volante de um Renault
Gordini, foram 3 provas naquele ano. inclusive uma vitória na prova
"Coronel Carlos Cairoli" realizada no Circuito Trampolim do Eixo.
Na “II 12 Horas de Brasília” de 1964, Ênio em
dupla com Aladino Borges terminou a prova em primeiro lugar na sua
categoria à frente dos carros da Equipe Willys, que inconformada
protestou e seu carro acabou desclassificado. Mas a atitude da
equipe acabou gerando um grande mal estar na própria fábrica da Willys, pois
os seus dirigentes entendiam que a vitória de um carro particular
daria um melhor retorno publicitário para a marca.
Naquele ano participou de mais 3 provas, inclusive a "100 Milhas da
Guanabara", ainda de Gordini.
Em 1965, com um
carro pouco competitivo participou de apenas duas provas: "I 12
Horas de Brasília" e "II 500 Quilômetros da Guanabara", ambas com
resultados modestos.
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Simca alugado para correr
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Em 1966 ele e seu
companheiro Toninho Martins resolveram correr de Simca no “II Mil Quilômetros de Brasília”,
para isso alugaram um carro de
praça onde instalaram um motor e câmbio trazidos da fábrica por
Jayme Silva. O carro vinha tendo um excelente desempenho, mas no
início da madrugada ocupando a terceira colocação, atrás apenas das
Alfa Giulia de Piero Gancia/Marivaldo Fernandes e
de Mário Olivetti/Carlos
Bravo, o carro começou a apresentar uma crônica falha no
funcionamento. Depois de perderem muitas posições acabaram
descobrindo um entupimento no tanque de combustível, resolvido o
problema começaram então a recuperar as posições perdidas, mas não
houve tempo para melhorarem além da sétima posição na classificação
geral e segundo na categoria acima de 1.300cc.
Foi sua única prova em
1966.
Ênio vinha fazendo
alguns esboços e chegou a projetar um carro com o nome de Elgar, (E
de Ênio, L de Lourenço e GAR de Garcia), batizado de 101, de projeto
número 1, mas não saiu do papel.
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Elgar 102, um Fórmula Vê que não passou
da fase de testes (1967) |
Com o interesse da Volkswagen no final de 1966 em organizar a categoria
Fórmula Vê, com carros de
fórmula equipados com motor VW 1200, Ênio Garcia projetou então seu
segundo carro de corrida, o 102. Este carro chegou a ter construído
o chassi com toda a parte mecânica e foi muito testado em treinos de
pista. Entretanto o projeto acabou sendo abandonado. Um terceiro
projeto, o do Elgar 103, com mecânica Simca também não passou do
papel.
Em 1967 retornou
fazendo dupla no Renault 4CV “Rabo Quente” de Waldir Lomazzi e
chegaram em 6º lugar na categoria, na prova “III Mil Quilômetros de
Brasília”.
Com a troca
ocorrida em 1967 da mecânica nos carros Volkswagen, agora saiam de
fábrica com
motores 1.300 e 1.500 cilindradas, resolveu retornar às competições.
Com o apoio do seu amigo Osório Adriano da revenda Brasal e do Élcio
Cascão dos Postos Cascão, montou uma das melhores equipes de corrida
de Brasília na época. Colocou inicialmente seu VW Sedan equipado com
motor 1500 cc., usado durante o ano de 1967 inteiro, foram 4 provas
durante o ano, inclusive uma em Goiania (GO),
chegando a vencer uma prova, a “Prova Marcilio Dias” em Brasília.
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VW 1600 de Ênio com uma roda dianteira no
ar. Circuito de Anápolis GO (1968) |
Para 1968, o carro foi equipado com motor de 1600cc e dupla
carburação Solex 32. Foi um ano de ótimos resultados: na “I 500
Milhas da Guanabara”, em Jacarepaguá (RJ) a dupla Ênio Garcia e
Toninho Martins terminou em segundo lugar, atrás apenas da BMW 2000
de Jan Balder e Pedro Victor Delamare da equipe CBE de
Eugênio
Martins e Chico Landi, mas finalmente 4 meses depois, na
prova “300
Quilômetros de Goiânia”, venceu o BMW da equipe CBE, desta feita
pilotado por Max Weiser e Emerson Maluf. Vários outros bons
resultados desse ano lhe garantiram o título de campeão Brasiliense
de 1968.
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Acidente em
Jacarepaguá - Foto Jornal do Brasil |
Na ultima prova do ano, em Jacarepaguá, sofreu um
acidente que feriu dois fiscais de pista:
“O atropelamento
verificou-se depois que o carro 99 capotou e saiu da pista
levantando uma nuvem de poeira. Sem visibilidade, Enio Garcia rodou
e os colheu na pista. Corriam para o carro 99 com o objetivo de
prestar socorro.”
(Correio da Manhã - 10/12/1968)
Apesar do acidente 68 foi um ano bom, participou de 9 provas com o
Volksvagem.
Para a temporada de
1969, Ênio projetou e construiu o Elgar 104, equipado com
mecânica VW a ar, sua carroceria era
inspirada na Ferrari Dino e no Porsche 904, tinha motor
entre eixos e variava
de 1.600 até 2.000cc, conforme as características da pista. Foram construídas duas unidades desse carro e
sua estréia ocorreu no “V Mil Quilômetros de Brasília” de 1969
correndo em dupla com o amigo e parceiro constante,
Toninho Martins, conquistando
um 7º lugar na categoria. Estréia discreta, cheia de problemas, como
é natural em carros novos.
Foi considerado pela revista Quatro Rodas como um dos mais belos
carros de corrida da época.
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Elgar GT 104/VW em fase de construção |
Construção da carenagem do Elgar GT 104/VW
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Ênio ao volante do Elgar GT 104/VW no GP
do Nordeste (1969) |
Mil Quilômetros da Guanabara (1969) a
dupla Enio Garcia e Toninho Martins |
A segunda prova
desse carro foi em Anápolis (GO) e foi trágica, num acidente ele
atropelou 10 pessoas, quatro das quais faleceram ao serem
transportadas para o hospital:
“O acidente se
verificou quando o protótipo Elgar 104, pilotado por Enio Garcia, na
tentativa de se desviar de pessoas que trafegavam pela pista, veio a
se chocar com o meio fio, derrapou e foi de encontro a um grupo de
rapazes que assistiam ao desenrolar da prova.”
(Jornal do Brasil - 29/09/1969)
Apesar do acidente ainda participou de mais 3 provas aquele ano,
sendo uma em Salbador (BA), outra em Fortaleza (CE) e por ultimo uma
em Jacarepaguá (RJ), e ainda assistiu a única vitória de seu bonito
protótipo, mas nas mãos de Toninho Martins e Luiz Cláudio Nasser no “III 500
Quilômetros de Brasília”.
Em 1970 participou
do “VI Mil Quilômetros de Brasília” fazendo dupla com Luiz Cláudio
Nasser ao volante do Elgar, não terminou, mas pelo numero de voltas
classificaram-se em 33º lugar. Após essa prova aconteceu a proibição
de corridas em circuitos de rua em Brasília. Com a suspensão das
corridas em Brasília, decidiu que era hora de parar com sua
brilhante carreira, aos 37 anos e 7 meses de idade, cedo ainda.
Voltou a participar
mais uma vez do “IX Mil Quilômetros de Brasília” em 1976, desta
feita no autódromo, com o Opala nº 64 fazendo parceria com
Toninho
Martins e José Carlos Borba, mas dando ele poucas voltas, apenas
como uma despedida oficial das pistas.
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Estado em
que ficou o protótipo após o acidente em Anapolis (GO) |
Mil Quilômetros de Brasília (1976) Enio
despediu-se das pistas com esse Opala. |
Enio e Nelson Piquet nos 1000 Km de
Brasília (2000) |
Ênio Garcia foi um
dos grandes mestres dos pilotos da Brasília, seu reconhecimento é
tão grande que em 2000 o tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson
Piquet o convidou para, no “Mil Quilômetros de Brasília”, dividir a
condução de seu Protótipo BMW, mas Ênio declinou do convite,
orgulhoso, pois tinha consciência que aos 68 anos de idade não
estava mais em condições de competir.
“Ênio foi o primeiro
nome da capital a conquistar resultados expressivos no automobilismo
nacional, orgulhava-se de ter aberto as portas da velocidade para
talentos que levaram o nome de Brasília para o mundo”
- Paulo Rossi, autor, com o
também jornalista Luiz Roberto Magalhães, de "Ponto de Partida"
Enio Garcia faleceu em 8 de julho de 2011 em Brasília aos 79 anos de
idade, seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas no Autódromo
Internacional Nelson Piquet, conforme seu desejo.
Principais participações em provas
(com
a colaboração
de Napoleão Ribeiro)
30/04/1957 - Quilômetro de Arrancada - Porto Alegre/RS - Jaguar -
1º lugar na categoria até 3500cc.
14/07/1957 - VIII Circuito da Pedra Redonda - Porto
Alegre/RS - Austin A40 Sport nº 64 - 1.200cc -
Preparados 4º Lugar
04/02/1962 - Prova General Sílvio Santa Rosa - Circuito da Estação
Rodoviária - Brasília/DF - Renault Dauphine nº 64 - 845cc -
Turismo 1º Lugar
29/04/1962 - I Mil Quilômetros de Brasília/DF -
Circuito
Trampolim do Eixo - Com José Ramos - Renault Dauphine nº 64 - 845cc -
cat. A AB
01/07/1962 - Programa Automobilístico de Brasília/DF - Circuito
Trampolim do Eixo - Renault Dauphine nº 64 - 845cc -
T-1.3 2º Lugar
30/09/1962 - I 6 Horas da Guanabara - Barra da Tijuca/RJ - Com
Toninho Martins - Renault Dauphine nº 64 - 845cc -
T-850 AB
03/02/1963 - I Prova Coronel Carlos Cairoli - Circuito Trampolim do
Eixo - Brasília/DF - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
Gr.3 1º Lugar
28/04/1963 - I 12 Horas de Brasília/DF - Circuito Trampolim do
Eixo - Com Henrique Mutti Jr. - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
cat. A AB
13/10/1963 - I Prova Clubes de Brasília/DF - Circuito Trampolim do
Eixo - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
3º na geral e 2º na cat. T-850
24/05/1964 - II 12 Horas de Brasília/DF - Circuito Trampolim do
Eixo - Com Aladino Borges - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
T-850 AB - DQ/7º
26/07/1964 - III 100 Milhas da Guanabara/RJ - Barra da Tijuca -
Renault Gordini nº 64 - 845cc -
9º na geral e 2º na cat. T-850
07/09/1964 - I Prova Automobilística Prefeitura do DF - Circuito
Trampolim do Eixo - Brasília/DF - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
5º na geral e 2º na cat. T-850
29/11/1964 - I 6 Horas de Brasília/DF - Circuito Trampolim do Eixo
- Com Amaury Castro - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
9º na geral e 1º na cat. T-850
26/04/1965 - III 12 Horas de Brasília/DF - Circuito Trampolim do
Eixo - Com Toninho Martins - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
18º na geral e 5º na cat. T-850
16/05/1965 - II 500 Quilômetros da Guanabara/RJ - Barra da Tijuca
- Com Toninho Martins - Renault Gordini nº 64 - 845cc -
10º na geral e 4º na cat. T-850
01/05/1966 - II Mil Quilômetros de Brasília/DF - Eixo Monumental -
Com Toninho Martins - Simca Rallye nº 64 - 2.550cc -
7º na geral e 2º na cat. T+1.3
23/04/1967 - III Mil Quilômetros de Brasília/DF - Eixo Monumental
- Com Waldir Lomazzi - Renault 4CV 1062 nº 28 - 845cc -
11º na geral e 6º na cat. TFL
17/09/1967 - I 500 Quilômetros de Brasília/DF - Asa Norte - Com
Toninho Martins - VW Sedan
nº 64 - 1.498cc -
8º na geral e 7º na cat. TE
21/10/1967 - I 300 Quilômetros de Goiânia/GO - Av. Anhanguera - VW Sedan nº 64 - 1.498cc -
7º na geral e 2º na cat. T+1.3
10/12/1967 - III Prova Marcílio Dias - Asa Norte - Brasília/DF - VW
Sedan nº 64 - 1.498cc -
T+1.3 1º Lugar
14/04/1968 - IV Mil Quilômetros de Brasília/DF - Eixo Monumental - Com Toninho Martins - VW Sedan nº 64 - 1.584cc -
PT Abandono
30/06/1968 - I 500 Milhas da Guanabara/RJ - Jacarepaguá - Com
Toninho Martins - VW Sedan
nº 12 - 1.584cc -
2º na geral e 1º na cat. TFL
28/07/1968 - Prova Prefeito Raul Balduíno - Anápolis/GO - VW Sedan
nº 2 - 1.584cc -
TFL 1º Lugar
25/08/1968 - I 500 Quilômetros de Salvador/BA - Av. Centenário - Com Toninho Martins - VW Sedan nº 12 - 1.584cc -
TFL 3º Lugar
15/09/1968 - II 500 Quilômetros de Brasília/DF - Asa Norte - Com
Toninho Martins - VW
Sedan nº 12 - 1.584cc -
1º na geral e 1º na cat. PT
20/10/1968 - III Quilômetro de Arrancada de Brasília/DF - Eixo
Rodoviário Sul - VW Sedan nº 12 - 1.584cc -
TFL 1º Lugar
27/10/1968 - II 300 Quilômetros de Goiânia/GO -Av. Chateaubriand - VW Sedan nº 12 - 1.584cc -
TFL 1º Lugar
15/11/1968 - Prova Deputado Levy Neves - Jacarepaguá/RJ - Com
Toninho Martins - VW Sedan
nº 12 - 1.584cc -
7º na geral e 2º na cat. TFL
08/12/1968 - II Mil Quilômetros da Guanabara/RJ - Jacarepaguá - Com Toninho Martins - VW
Sedan nº 12 - 1.584cc -
5º na geral e 3º na cat. TFL
20/04/1969 - V Mil Quilômetros de Brasília/DF - Eixo Monumental - Com Toninho Martins -
Elgar GT 104/VW nº 12 - 1.584cc -
13º na geral e 7º na cat. PT
27/07/1969 - 200 Milhas de Anápolis/GO - Elgar GT 104/VW nº 12
- 1.750cc -
AB
10/08/1969 - II 500 Quilômetros de Salvador/BA - Av. Centenário - Com Toninho Martins - Elgar GT 104/VW nº 12 - 1.750cc -
10º na geral e 5º na cat. PT
19/10/1969 - GP do Nordeste - Autódromo de Fortaleza/CE - Com
Toninho Martins - Elgar GT 104/VW nº 12 - 1.750cc -
9º na geral e 7º na cat. PT
13/12/1969 - III Mil Quilômetros da Guanabara/RJ - Jacarepaguá - Com Toninho Martins -
Elgar GT 104/VW nº 12 - 1.750cc -
5º na geral e 3º na cat. PT
19/04/1970 - VI Mil Quilômetros de Brasília/DF - Eixo Monumental -
Com Luiz Cláudio Nasser - Elgar GT 104/VW nº 12 - 1.750cc -
33º na geral e 21º na cat. D4
25/04/1976 - XII Mil Quilômetros de Brasília/DF - 1ª Etapa do
Brasileiro de D1 - Com Toninho Martins/José Carlos Borba - Chevrolet Opala nº 64
- 4.093cc -
33º na geral e 19º na cat. T+3.0
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