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acrescentada em 13 de novembro de 2013.
Hermano "Nano" da Silva Ramos
Não deixe de ver após o texto a Galeria
de fotos, a Tabela de participações e resultados
e uma
entrevista dele
em 1957
 |
Hermano em foto de
provavelmente 1956 |
Hermano da Silva Ramos, também conhecido como “Nano” da Silva Ramos
nasceu em Paris no dia 7 de dezembro 1925, é um ex-piloto e foi o
terceiro piloto brasileiro a correr na F1.
Filho de mãe francesa e de pai brasileiro tinha dupla nacionalidade,
brasileira e francesa, mas passou a infância na França, foi educado no
Lycée Janson de Sailly em Paris e era um estudante brilhante.
Dispensado do exercito em 1945, ingressou no Instituto de Estudos
Políticos em Paris, (Sciences Po), mas não completou os
estudos, teve que vir ao Brasil após a morte de seu pai, então sua
adolescência passou no Rio de Janeiro na época da Segunda Guerra
Mundial, e foi na então capital federal que ele acabou contaminado
pelo vírus do automobilismo. Com pouco mais de vinte anos comprou um
carro esporte inglês, o MG, e passou em 1947 a disputar algumas
corridas, por diversão e por aqui também se casou pela primeira vez.
“-
O Carlinhos Guinle, filho do presidente do Automóvel Clube do
Brasil, importou 40 carros desta marca na época e todos os rapazes
do Rio compraram um. Fizemos corridas na Boa Vista e até mesmo no
Flamengo”,
relembra.
Alguns
blogs e sites dizem que começou no “I Grande Premio Interlagos”,
mas era uma prova internacional e ele um iniciante não poderia
participar, nem seu carro era adequado, houve duas preliminares, uma
para carros Adaptados de Corrida e outra para carros de passeio, e
seu nome não aparece em nenhuma das listas de inscritos, com certeza
não participou desse fim de semana de corridas.
Uma
passagem trágica e curiosa na vida de “Nano”: a prisão de seu primo,
o rico fazendeiro João da Silva Ramos, acusado pelo assassinato de
sua mulher Monique em 2 de outubro de 1949. Monique
e Hermano
se amavam, mas ela se casou com João enquanto Hermano estava no
Brasil e havia se casado. Ela morreu envenenada e João foi preso em
Paris, em dezembro de 1949, transferido para a prisão de Bayonne em
janeiro de 1950, onde ficou por 31 dias, solto por fiança de um
milhão e meio de francos. O crime nunca foi provado. Pouco tempo
depois disso a esposa de Hermano pediu separação, eles já tinham um
filho: Edgar. Para entender melhor esse episódio
clique aqui.
(Time; 1/16/1950, Vol. 55, p31 -
http://connection.ebscohost.com/c/articles/54156442/road-villa-chagrin)
Após uns
anos morando no país, mas indo constantemente à França, onde acabou
por se casar em 1950 aos 26 anos com Huguette, namorada de seu amigo
“Fon”, viveram juntos por três anos, em 1952 voltou a viver na
França e já infectado pelo vírus da velocidade foi logo assistir a
edição de 1952 das 24 Heures du Mans. Gostou muito do Aston
Martin DB2 de um competidor e resolveu comprar um e iniciar
de vez sua carreira automobilística.
Depois da
separação conheceu Nelly, ela era uma modelo muito bonita que aparecia
nas capas da Elle, Vogue e Harpers quase toda
semana, então se casaram, ele já corria por essa época.
Em 1953, comprou o Aston Martin com alguns amigos e passou a
competir em 1953-1954 em provas de carros desportivos e algumas atuações de
destaque no automobilismo francês lhe renderam um convite para
correr na equipe oficial da Gordini em 1955. A Fórmula 1 se tornara
um caminho natural. Sua estréia aconteceu na Holanda, em 1955, aos
30 anos. Em Zandvoort, chegou em oitavo lugar, a oito voltas do
vencedor Juan Manuel Fangio (Mercedes). Nas etapas da Inglaterra e
da Itália, abandonou com problemas de quebras. Viria então 1956, e aquela temporada começou especial para o automobilismo brasileiro,
pois no GP da Argentina, Chico Landi (Maserati) chegou ao quarto lugar em
Buenos Aires. “Nano” só entrou no campeonato na etapa seguinte, em
Mônaco.
“- Os carros quebravam muito porque a Gordini não tinha dinheiro
para comprar peças novas. A suspensão sempre dava problemas e às
vezes até perdíamos as rodas. Era muito perigoso”,
comenta.
Disputou
corridas em diversos campeonatos entre os anos de 1947 e 1960,
incluindo 7 GPs de F1 nas temporadas de 1955 e 1956, cinco Tour
de France Auto (1953/1954/1957/1958/1959) e quatro participações
nas 24 Heures du Mans (1954/1955/1956/1959). Ele realizou
sete provas na categoria máxima do automobilismo entre 1955 e 1956.
Foram três corridas no primeiro ano e quatro no segundo. O
franco/brasileiro concluiu em apenas três delas. Não foi ruim pois o
carro da Gordini não era resistente. Pior, a marca não tinha
recursos para comprar peças novas. O perigo era tanto que havia
situações em que as rodas se perdiam por causa dos problemas de
suspensão.
“-
Lembro-me de uma corrida, quando eu vi uma roda passando logo acima
da minha cabeça. Eu pensei: 'Quem é o idiota que acaba de perder sua
roda? De repente eu percebi que era minha!”
Em 1954
participou pela primeira vez nas 24 Heures du Mans, com
Jean-Paul Colas como co-piloto, abandonaram depois de 14 horas com a
transmissão quebrada. Ele foi o segundo brasileiro a participar da
corrida francesa vinte anos depois de Bernardo Souza Dantas,
primeiro brasileiro que disputou a 24 Heures du Mans, em
1935. Veja mais:
http://pandinigp.blogspot.com.br/2012/06/la-mosca-blanca-numero-000-bernardo.html
No entanto ele se tornou o brasileiro com mais participações na
corrida francesa, e esse recorde durou até 1997, quando Antonio
Hermann alinhou no grid da prova pela quinta vez.
Das 32
corridas que disputou como piloto oficial da equipe Gordini, venceu
quatro (Paris Cup 1955, Montlhery 1955/1956 e Tours
de France 1956), disputou provas na Venezuela, Marrocos, Senegal
e as 24 Heures du Mans de 1955 e 1956.
Foi o
terceiro piloto brasileiro, os sites estrangeiros o dão como BR, a competir na F1, depois de
Chico Landi
(primeiro Mundial foi em 1951) e Gino Bianco (primeiro em
1952), e deixou sua marca como o piloto brasileiro com mais pontos
no Campeonato do Mundo de F1 por 14 anos consecutivos, até que
Emerson Fittipaldi chegou em 1970. Apesar de Chico Landi ter
terminado em 4º no GP da Argentina de 1956 (o melhor
resultado de um piloto brasileiro até a temporada de estréia do
Emerson), Chico teria 3 pontos, mas levou apenas 1,5 ponto pois
trocou de carro e dividiu com outro piloto, como permitia o
regulamento da época, ficou
então só com metade e Gerino Gerini a
outra metade. Com esses dois pontos “Nano” classificou em 19º no
campeonato de 1956. Também disputou pela Gordini 6 provas da F1 não
oficial,
entre 1956 e 1957.
Na
categoria seu melhor momento foi no GP de Mônaco de 1956,
disputado no dia 13 de maio, chegou em quinto lugar conduzindo a
Gordini T16 número 6 e se tornou o segundo brasileiro a pontuar na
categoria depois de Chico Landi, Hermano apenas levou o carro até o
final e marcou dois pontos em corrida vencida por Stirling Moss com
uma Maserati. (veja video dessa corrida:
http://blogdoquadriculada.blogspot.com.br/search/label/Monaco)
Mas a maior lembrança que tem do evento foi do treino livre de
quinta-feira, iniciado às 5h45 da manhã para que o trânsito
estivesse aberto ao público às 10 horas. Os pilotos largaram para a
primeira volta em uma cidade deserta, mas já na segunda sob os
aplausos e incentivo de uma multidão que se juntou nas janelas e
sacadas dos prédios ainda vestidos de pijama.
“- Em uma volta, acordamos uma cidade inteira.”
Numa época
em que a F1
ainda não tinha o status de hoje, a atenção dele
naturalmente estava voltada para Le Mans, a corrida mais importante
da época. Lá, viveu momento trágico em 1955 quando passou pelos
boxes segundos depois do acidente fatal com a Mercedes de Pierre
Levegh que matou mais de 80 pessoas – a maior tragédia da história
do automobilismo. (veja o vídeo:
http://blogdoquadriculada.blogspot.com.br/search/label/1955)
“-
Era horrível, tinha dois carros e vários corpos queimando. Parecia o
fim do mundo! A minha mulher estava lá, nos boxes, e ficou tão
abatida que nunca mais foi à uma corrida.”
Em 1956 em
uma visita à família, aos amigos e a negócio, no Rio de Janeiro,
Hermano da Silva Ramos, chamado na imprensa européia e americana por
“Da Silva”, foi entrevistado pela Revista de Automóvel, nº
34 em janeiro de 1957 (página 11), e aqui reproduzo boa parte
dela:
"- Amadeo Gordini pode ser considerado o maior entusiasta no
mundo das corridas. Luta com grandes dificuldades financeiras, mas é
tremendamente respeitado. Devo-lhe meu ingresso no Campeonato
Mundial, e por isso continuo com ele. Em 1957 correrei com seu carro
de Formula 1, embora creia não ter oportunidade de vitória. Se,
entretanto esse carro aprovar, devo permanecer na escuderia, pois,
como se sabe, em 1958 será cancelada a Formula 2, substituída então
pela categoria de 1.500 cc. Se não aprovar, então pensarei em mudar
de marca. Em 1957, no entanto, ficarei com ele nas Formulas 1 e
2."
_Disputou muito neste ano que acabou agora?
"- Umas vinte vezes... 1.000 Quilômetros de Paris, Agadir
(Casablanca), Dakar, Monte Carlo, 1.000 Quilômetros de Monza,
Siracusa, Silverstone, Reims, Caen, Tours, Monthléry, Grande Prêmio
da Itália, 24 Horas de Le Mans... etc..."
_Quais são as equipes e marcas para este ano ?
"- Peter Collins, De Portago, Castellotti e Musso com Ferrari;
Stirling Moss e Schell com Vanwall; Jean Behra, Cesare Perdisa com
Maserati; eu, provávelmente Manson, Pilette e Simon com Gordini;
McKay Fraser (também brasileiro) , Pollet e o campeão da França de
motociclismo, Burgraff, com Lotus, que só correrá na Formula 2; Mike
Hawthorn e Tony Brooks com B.R.M só Formula 1; Fairman e Flockart
com Connaught e Maurice Trintgnant com Bugatti. Existem bons pilotos
novos, como Jo Bonnier, um sueco que mostra ter talento, e Von Trips,
alemão, que ainda não estão situados."
_ Quem pode ser o campeão deste ano ?
"- Stirling Moss é "Hors Concours", junto com Fangio... O resto
se verá..."
_Que acha do movimento brasileiro ?
"- Não vai sem ajuda oficial. Competição de automóvel é atração
turística. Seria preciso, portanto, que as autoridades responsáveis
facilitassem ao corredor nativo a aquisição de carros, para poderem
hombrear-se com o estrangeiro. A presença de corredores brasileiros
nos autódromos internacionais, por outro lado, nos daria uma
excelente qualidade de propaganda. Se isso for possível, estarei
sempre à disposição para trabalhar, e mesmo, me esforçarei junto a
uma das fábricas por fazê-los correr."
(Veja
mais)
Edmund G.
Nelson, um de seus melhores amigos também era amigo próximo do
nobre espanhol, Alfonso Antonio Vicente Eduardo Angel Blas Francisco
de Borja Cabeza de Vaca y Leighton, ou simplesmente Marquês de Portago.
Pode-se até dizer que Hermano foi uma das pessoas
responsáveis pela paixão do Marquês pelas corridas, em 1953 os dois
convidaram "Fon" para o Rally Sablé-Solesmes, perto Le Mans.
Ai o nobre espanhol foi infectado pelo vírus da velocidade.
Mas em maio
de 1957, seus dois amigos das pistas, Alfonso de Portago e Edmund, morreram em
acidente nas Mille Miglia em Brescia, Itália, o que deixou “Nano”
bastante chocado (clique
aqui). Avisou então a equipe Gordini que não correria o
GP de Mônaco de F1 a ser disputado dias depois porque ele e
sua família estavam muito abalados e preocupados com a falta de
segurança nas pistas. Essa decisão pôs fim a sua participação na Gordini.
"- A morte de “Fon”, um dos meus maiores amigos foi um choque
terrível para mim e minha esposa. Ela estava grávida e tinha um
problema grave, porque ela estava com muito medo por mim, ela não
queria ver-me continuar correndo, assim eu parei com a minha
carreira... por um par de meses. Meu filho nasceu em outubro e eu
não pude resistir a voltar para as corridas de carro”.
No início
de 1958, comprou uma Ferrari 250 GT Berlinetta com seu amigo Jean
Estager e toda a temporada foi dedicada a carros de GT.
Em 1959 disputou, mais uma vez, as 24 Heures du Mans, dessa
vez a bordo de uma Ferrari 250, número 15, da Scuderia Ferrari, com
o inglês Cliff Allison. Com um carro que tinha um excelente
desempenho fez o melhor tempo nos treinos classificatórios, com
velocidade média de 200 km/h, e foi destaque na primeira página do
jornal francês Le Figaro. Porém o desempenho nos treinos não
foi o mesmo na corrida, após quatro horas de corrida abandonaram a
prova com problemas no câmbio.
Em 1959 foi
contratado pela Scuderia Centro-Sud para conduzir uma Maserati 250F,
voltava à F1, mas não a oficial. Participou de três provas não
oficiais e obteve seu melhor resultado em Aintree (Inglaterra), no
XIV BARC 200 Grand Prix, com a quarta colocação. (ver
resultado:
http://www.statsf1.com/pt/1959-hc/grand-prix-165.aspx)
O final da
temporada foi melhor, venceu a categoria turismo no Tour de
France ao volante de um Jaguar Mk1 com Jean Estager. Foi sua
última grande corrida, exceto pelo I Circuito Internacional da
Guanabara, em 7 de novembro de 1960, numa prova para carros
esportes força livre disputada no circuito da Barra da Tijuca.
Pilotando um Porsche RS 1500, ficou com a segunda posição, ele que
correu “defendendo as cores da França” segundo o jornal Folha
de S.Paulo do dia 8 de novembro de 1960, atrás de Mario Cabral,
piloto português, ai então sua carreira terminou.
"- Minha esposa não conseguia dormir, pois ela estava sempre com
medo por mim. Você sabe que, naqueles dias, corrida era muito mais
perigoso do que hoje em dia. Três ou quatro pilotos morriam a cada
ano. Era terrível. Os médicos me disseram que a melhor forma de pôr
fim ao colapso da minha esposa - ela havia perdido sete ou oito
quilos - era divorciar-me dela ou colocar um fim definitivo na minha
carreira. Eu escolhi a segunda opção e eu não conseguia dormir por
dois anos devido a essa decisão!"
Aos 35 anos
“Nano” deixou o automobilismo, trabalhou na indústria audiovisual e
imobiliária nos anos seguintes e agora vive em Biarritz, no sul da
Franca, com sua mulher Nelly. É membro ativo da Associação dos
Ex-Pilotos de Grand Prix e comparece com alguma frequência em
homenagens e demonstrações de carros antigos..
A seguir
cópia de um trecho de matéria escrita por Luís Fernando Ramos (Ico)
“Hermano João da Silva Ramos permanece até hoje, ao lado do já
falecido Gino Bianco, como um dos mais desconhecidos dentre os
pilotos brasileiros que correram na Fórmula 1. Trata-se de uma
tremenda injustiça. “Nano” (seu apelido de família) vive hoje muito
bem à beira-mar, na cidade francesa de Biarritz. E guarda diversas
memórias de um dos períodos mais interessantes do automobilismo
europeu, os anos 50. Pude constatar isto num delicioso bate-papo por
telefone que tivemos no ano passado.
Pode-se argumentar que “Nano”, como Gino Bianco, eram pilotos
europeus de nascimento e por isso não teriam a mesma importância dos
outros 25 brasileiros que entrararam na Fórmula 1. Bobagem! Ninguém
nunca questionou que Jochen Rindt era austríaco ou que o tenista
John McEnroe seja norte-americano, embora ambos tenham nascido na
Alemanha. E o Fininho? Depois de tantas alegrias que o showman do
tênis brasileiro nos deu em disputas da Copa Davis, com tanto
espírito guerreiro, alguém ainda vai implicar com o fato de Fernando
Meligeni ter nascido em Buenos Aires?”
Vejam a integra aqui: (http://blog-do-ico.blogspot.com.br/2007/12/nano-da-silva-ramos.html)
Convidado pela organização do Le Mans Classic participou em julho de
2012, aos 86 anos,
no circuito
de Le Mans, na França, da prova Le Mans Classic, pilotando um
MG 1936. Com ele na pista o chileno P. Julien, e os franceses J.
Eguirriguy e M. Larripa.
“- Ah, não espero ganhar. Vai valer pela participação. É um fim
de semana de festa, com cerca de cem mil espectadores. Para mim, é
uma grande oportunidade. Alguns amigos compraram este carro e me
cederam para participar. Estou no automobilismo desde a década de
40. Automobilismo era uma aventura. A gente sabia que saía, mas não
sabia se chegava. Eu me lembro de que corri no Rio com um modelo MG
e uma vez, numa prova no Aterro do Flamengo, a corrida teve de ser
interrompida, para a passagem do presidente da República”
- contou.
Essa prova
foi o “Circuito da Praça Paris” em 1948, quando o presidente
Eurico Gaspar Dutra foi almoçar em Petrópolis a corrida teve que ser
interrompida para a comitiva presidencial passar. Hermano chegou em
4º lugar nessa corrida.

A organização da prova "24 Horas de
Le Mans" o homenageou em 2013 com um troféu e com
o titulo
de membro do "Hall da Fama" da prova.
Vejam aqui a matéria e um vídeo
dele recebendo o troféu:
https://blogdoquadriculada.blogspot.com.br/2015/08/hermano-nano-da-silva-ramos-2013.html.
Galeria de fotos |
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Aston Martin DB2 com que participou da XXII Mille Miglia em
1953 |
Montlhery 1955, vencedor, cigarro entre os lábios,
preparando-se para fazer a volta de honra em seu Gordini
T15S. Nelly foi no banco do passageiro |
Hermano da Silva Ramos (à esquerda) e Fon Portago (centro),
Coupe de Paris, abril de 1955 |
Contratado por Amédée Gordini para correr em Le Mans em 1955
com um Gordini T15S com Jacques Pollet. Desistiram depois de
14 horas por causa de um radiador furado. |
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GP da Holanda em 1955. Hermano levando uma das 8 voltas por
Stirling Moss e Juan Manoel Fangio em Zandvoort.
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GP da Holanda em 1955. Correndo com regularidade, “Nano”
superou as deficiências do Gordini para ser 8º |
GP da Itália, Monza, em 1955, Amédée Gordini, John Lucas,
Hermano da Silva Ramos, o mecânico Libert e Jacky Pollet |
Amédée Gordini e Hermano provavelmente em Monza em 1955.
ele está ao volante do T16.
Ao fundo, Nelly |
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Montlhery 1956. Da esquerda para a direita: Nelly, Hermano,
Jacky Pollet e o príncipe John Caracciolo, amigo e piloto
amador |
GP de Monaco em 1956 com Gordini Type 16 sendo levado para o
grid |
GP da França em 1956, Hermano com o Gordini Type 32 |
GP da Inglaterra em 1956, motorhome da equipe Gordini ao
lado dos Gordinis T32 de Robert Manzon, o 15 e Hermano da
Silva Ramos, o 14 |
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1956 Da Silva dirigindo o Type 32, e seu grande amigo “Fon”
Portago |
Renault Type 32. Peça publicitária da empresa de pneus que
patrocinava a equipe Gordini (1956) |
Hermano da Silva Ramos por ocasião de sua visita ao Brasil
em 1956 |
Hermano da Silva Ramos, Harry Schell, Joakim Bonnier - 1956 |
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Le Mans 1959 Ferrari piloto oficial na 250TR: o topo da
carreira de Da Silva Ramos. |
Hermano e o MG 1936 com que participou da prova Le Mans
Classic em 5 de julho de 2012 |
Hermano da Silva Ramos e Jean-Pierre Beltoise no encontro no
clube Auto Dream de Montlhéry, evento em homenagem à Amédée
Gordini - 24 de novembro 2012 |
Tabela de participações e resultados |
Data |
Prova |
Carro |
Nº |
Parceiro |
Clas. |
1948/10/03 |
I Premio Cronica Esportiva Carioca |
MG TC 1250cc |
29 |
|
3º |
1948/12/12 |
Circuito da Pça. Paris |
MG TC 1250cc |
|
|
4º |
1953/09/13 |
Tour de France |
Aston Martin DB2 |
|
“Sparken” Mike Poberejsky (FR) |
AB |
1954/04/04 |
Coupes de Vitesse (Montlhery) |
Aston Martin DB2 |
|
|
1º |
1954/04/25 |
Coupe de Paris (Montlhery) |
Aston Martin DB2 |
|
|
2º |
1954/05/09 |
Rally Sablé-Solesmes |
Aston Martin DB2 |
|
|
1º |
1954/06/13 |
XXII 24 Heures du Mans |
Aston Martin DB2 |
27 |
Jean-Paul Colas (FR) |
AB |
1954/09/12 |
Tour de France |
Aston Martin DB2 |
122 |
Jean da Silva Ramos |
AB |
1954/10/10 |
Coupes du Salon |
Gordini T15S |
34 |
|
AB |
1955/02/27 |
Agadir Grand Prix |
Gordini T15S |
12 |
|
5º |
1955/03/13 |
2 H. Dakar |
Gordini T15S |
36 |
|
6º |
1955/03/27 |
Coupes de Vitesse |
Gordini T15S |
16 |
|
1º |
1955/04/17 |
Coupe de Paris |
Gordini T15S |
48 |
|
8º |
1955/04/24 |
Coupe Rene Larroque (Marselha) |
Aston Martin DB2 |
|
|
1º |
1955/05/01 |
XXII Mille Miglia |
Aston Martin DB2 |
441 |
Jean-Claude Vidilles (FR) |
16º |
1955/05/15 |
24 Heures de Paris-Bol D’Or |
Gordini T15S |
2 |
Jacques Pollet (FR) |
4º |
1955/05/29 |
IV GP Supercortemaggiore (Monza) |
Ferrari 750 Monza |
52 |
Jean Lucas (FR) |
AB |
1955/06/12 |
XXIII 24 Heures du Mans |
Gordini T32S |
30 |
Jacques Pollet (FR) |
AB |
1955/06/19 |
(F1) GP da Holanda |
Gordini Type16 |
22 |
|
8º |
1955/07/16 |
(F1) GP da Inglaterra |
Gordini Type16 |
24 |
|
AB |
1955/09/11 |
(F1) GP da Itália |
Gordini Type16 |
22 |
|
AB |
1955/11/06 |
GP Venezuela |
Gordini T15S |
34 |
Jean Lucas (FR) |
9º |
1956/02/26 |
GP Agadir |
Gordini T15S |
|
|
5º |
1956/03/11 |
2 H Dakar |
Gordini T15S |
|
|
AB |
1956/04/08 |
Coupes de Vitesse |
Gordini T24S |
34 |
|
1º |
1956/04/15 |
VI Gran Premio di Siracusa (F1 não oficial) |
Gordini Type16 |
20 |
|
AB |
1956/04/22 |
Circuit de Vitesse de Tours |
Gordini T15S |
|
|
1º |
1956/04/29 |
Prix de Paris |
Gordini GP |
56 |
|
9º |
1956/05/05 |
VII BRDC International Trophy (F1 ñ oficial) |
Gordini Type16 |
11 |
|
5º |
1956/05/13 |
(F1) GP de Mônaco |
Gordini Type16 |
6 |
|
5º |
1956/06/10 |
Paris 1000 Kilometres |
Gordini T15S |
28 |
Elie Bayol (FR) |
AB |
1956/06/24 |
V GP Supercortemaggiore (Monza) |
Gordini T15S |
35 |
Robert Manzon (FR) |
6º |
1956/06/30 |
12 H Reims |
Gordini T15S |
12 |
Elie Bayol (FR) |
6º |
1956/07/01 |
(F1) GP da França |
Gordini Type32 |
32 |
|
8º |
1956/07/08 |
GP Rouen |
Gordini T15S |
44 |
|
16º |
1956/07/14 |
(F1) GP da Inglaterra |
Gordini Type32 |
14 |
|
AB |
1956/07/29 |
XXIII 24 Heures du Mans |
Gordini T15S |
16 |
André Guelfi (FR) |
AB |
1956/08/26 |
IV Grand Prix de Caen (F1 não oficial) |
Gordini Type32 |
|
|
AB |
1956/09/02 |
(F1) GP da Itália |
Gordini Type32 |
8 |
|
AB |
1956/09/23 |
Coupe D’Automne |
Gordini GP |
|
|
1º |
1956/09/30 |
Shell Cup Imola |
Gordini T15S |
14 |
|
6º |
1956/10/07 |
Coupes du Salon |
Gordini T15S |
10 |
|
AB |
1956/11/04 |
GP Venezuela |
Gordini T15S |
26 |
|
AB |
1957/04/22 |
XVII Grand Prix Automobile de Pau (F1 ñ oficial) |
Gordini Type32 |
8 |
|
6º |
1957/04/07 |
X Gran Premio di Napoli (F1 ñ oficial) |
Gordini Type16 |
|
|
AB |
1957/09/21 |
VI Tour de France |
Jaguar 3.4 MKI |
|
Eduard Monnoyeur (FR) |
AB |
1958/04/07 |
XVIII Grand Prix Automobile de Pau (F2) |
Cooper T-45 |
10 |
|
2º |
1958/04/07 |
3 H de Pau |
Alfa Romeo Giulietta |
|
Jean-Claude Vidilles (FR) |
1º |
1958/05/18 |
Grand Prix Spa |
Ferrari 250 TR |
33 |
|
1º cat. |
1958/07/05 |
12 H. de Reims |
Ferrari 250 TR |
66 |
Phil Hill (USA) |
10º |
1958/07/06 |
II Coupe Internationale de Vitesse – Reims (F2) |
Cooper T-45 |
50 |
|
7º |
1958/07/27 |
Trophée d'Auvergne |
Ferrari 250 TR |
80 |
|
5º |
1958/09/21 |
Tour de France |
Ferrari 250 TR |
162 |
Jean Estager (FR) |
3º |
1959/03/30 |
Sussex Trophy - Goodwood |
Maserati 300S |
|
|
AB |
1959/03/30 |
VII Glover Trouphy (F1 não oficial) |
Maserati 250F |
3 |
|
AB |
1959/04/18 |
XIV Barc 200 (F1 não oficial) |
Maserati 250F |
5 |
|
4º |
1959/05/02 |
XI BRDC International (F1 não oficial) |
Maserati 250F |
17 |
|
AB |
1959/06/22 |
XXVI 24 Heures du Mans |
Ferrari 250 TR |
15 |
Cliff Allison (GB) |
AB |
1959/09/25 |
Tour de France |
Jaguar 3.4 MKI |
61 |
Jean Estager (FR) |
1º cat.. |
1960/11/07 |
I Circuito Internacional da Guanabara |
Porsche RS 1500 |
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2º |
Fontes: |
http://www.racingsportscars.com/make/results/Gordini.html?page=4
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http://www.racingsportscars.com/driver/archive/Hermano-da%20Silva%20Ramos-BR.html |
http://www.silhouet.com/motorsport/archive/f1/title.html |
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