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Página acrescentada em 13 de novembro de 2013.
 

Hermano "Nano" da Silva Ramos

Não deixe de ver após o texto a Galeria de fotos, a Tabela de participações e resultados e uma entrevista dele em 1957

Hermano em foto de provavelmente 1956

Hermano da Silva Ramos, também conhecido como “Nano” da Silva Ramos nasceu em Paris no dia 7 de dezembro 1925, é um ex-piloto e foi o terceiro piloto brasileiro a correr na F1. Filho de mãe francesa e de pai brasileiro tinha dupla nacionalidade, brasileira e francesa, mas passou a infância na França, foi educado no Lycée Janson de Sailly em Paris e era um estudante brilhante. Dispensado do exercito em 1945, ingressou no Instituto de Estudos Políticos em Paris, (Sciences Po), mas não completou os estudos, teve que vir ao Brasil após a morte de seu pai, então sua adolescência passou no Rio de Janeiro na época da Segunda Guerra Mundial, e foi na então capital federal que ele acabou contaminado pelo vírus do automobilismo. Com pouco mais de vinte anos comprou um carro esporte inglês, o MG, e passou em 1947 a disputar algumas corridas, por diversão e por aqui também se casou pela primeira vez.
- O Carlinhos Guinle, filho do presidente do Automóvel Clube do Brasil, importou 40 carros desta marca na época e todos os rapazes do Rio compraram um. Fizemos corridas na Boa Vista e até mesmo no Flamengo, relembra.

Alguns blogs e sites dizem que começou no “I Grande Premio Interlagos”, mas era uma prova internacional e ele um iniciante não poderia participar, nem seu carro era adequado, houve duas preliminares, uma para carros Adaptados de Corrida e outra para carros de passeio, e seu nome não aparece em nenhuma das listas de inscritos, com certeza não participou desse fim de semana de corridas.

Uma passagem trágica e curiosa na vida de “Nano”: a prisão de seu primo, o rico fazendeiro João da Silva Ramos, acusado pelo assassinato de sua mulher Monique em 2 de outubro de 1949. Monique e Hermano se amavam, mas ela se casou com João enquanto Hermano estava no Brasil e havia se casado. Ela morreu envenenada e João foi preso em Paris, em dezembro de 1949, transferido para a prisão de Bayonne em janeiro de 1950, onde ficou por 31 dias, solto por fiança de um milhão e meio de francos. O crime nunca foi provado. Pouco tempo depois disso a esposa de Hermano pediu separação, eles já tinham um filho: Edgar. Para entender melhor esse episódio clique aqui.
(Time; 1/16/1950, Vol. 55, p31 - http://connection.ebscohost.com/c/articles/54156442/road-villa-chagrin)

Após uns anos morando no país, mas indo constantemente à França, onde acabou por se casar em 1950 aos 26 anos com Huguette, namorada de seu amigo “Fon”, viveram juntos por três anos, em 1952 voltou a viver na França e já infectado pelo vírus da velocidade foi logo assistir a edição de 1952 das 24 Heures du Mans. Gostou muito do Aston Martin DB2 de um competidor e resolveu comprar um e iniciar de vez sua carreira automobilística.
Depois da separação conheceu Nelly, ela era uma modelo muito bonita que aparecia nas capas da Elle, Vogue e Harpers quase toda semana, então se casaram, ele já corria por essa época.

Em 1953, comprou o Aston Martin com alguns amigos e passou a competir em 1953-1954 em provas de carros desportivos e algumas atuações de destaque no automobilismo francês lhe renderam um convite para correr na equipe oficial da Gordini em 1955. A Fórmula 1 se tornara um caminho natural. Sua estréia aconteceu na Holanda, em 1955, aos 30 anos. Em Zandvoort, chegou em oitavo lugar, a oito voltas do vencedor Juan Manuel Fangio (Mercedes). Nas etapas da Inglaterra e da Itália, abandonou com problemas de quebras. Viria então 1956, e aquela temporada começou especial para o automobilismo brasileiro, pois no GP da Argentina, Chico Landi (Maserati) chegou ao quarto lugar em Buenos Aires. “Nano” só entrou no campeonato na etapa seguinte, em Mônaco.
- Os carros quebravam muito porque a Gordini não tinha dinheiro para comprar peças novas. A suspensão sempre dava problemas e às vezes até perdíamos as rodas. Era muito perigoso, comenta.

Disputou corridas em diversos campeonatos entre os anos de 1947 e 1960, incluindo 7 GPs de F1 nas temporadas de 1955 e 1956, cinco Tour de France Auto (1953/1954/1957/1958/1959) e quatro participações nas 24 Heures du Mans (1954/1955/1956/1959). Ele realizou sete provas na categoria máxima do automobilismo entre 1955 e 1956. Foram três corridas no primeiro ano e quatro no segundo. O franco/brasileiro concluiu em apenas três delas. Não foi ruim pois o carro da Gordini não era resistente. Pior, a marca não tinha recursos para comprar peças novas. O perigo era tanto que havia situações em que as rodas se perdiam por causa dos problemas de suspensão.
- Lembro-me de uma corrida, quando eu vi uma roda passando logo acima da minha cabeça. Eu pensei: 'Quem é o idiota que acaba de perder sua roda? De repente eu percebi que era minha!

Em 1954 participou pela primeira vez nas 24 Heures du Mans, com Jean-Paul Colas como co-piloto, abandonaram depois de 14 horas com a transmissão quebrada. Ele foi o segundo brasileiro a participar da corrida francesa vinte anos depois de Bernardo Souza Dantas, primeiro brasileiro que disputou a 24 Heures du Mans, em 1935. Veja mais: http://pandinigp.blogspot.com.br/2012/06/la-mosca-blanca-numero-000-bernardo.html
No entanto ele se tornou o brasileiro com mais participações na corrida francesa, e esse recorde durou até 1997, quando Antonio Hermann alinhou no grid da prova pela quinta vez.

Das 32 corridas que disputou como piloto oficial da equipe Gordini, venceu quatro (Paris Cup 1955, Montlhery 1955/1956 e Tours de France 1956), disputou provas na Venezuela, Marrocos, Senegal e as 24 Heures du Mans de 1955 e 1956.
Foi o terceiro piloto brasileiro, os sites estrangeiros o dão como BR, a competir na F1, depois de Chico Landi (primeiro Mundial foi em 1951) e Gino Bianco (primeiro em 1952), e deixou sua marca como o piloto brasileiro com mais pontos no Campeonato do Mundo de F1 por 14 anos consecutivos, até que Emerson Fittipaldi chegou em 1970. Apesar de Chico Landi ter terminado em 4º no GP da Argentina de 1956 (o melhor resultado de um piloto brasileiro até a temporada de estréia do Emerson), Chico teria 3 pontos, mas levou apenas 1,5 ponto pois trocou de carro e dividiu com outro piloto, como permitia o regulamento da época, ficou então só com metade e Gerino Gerini a outra metade. Com esses dois pontos “Nano” classificou em 19º no campeonato de 1956. Também disputou pela Gordini 6 provas da F1 não oficial, entre 1956 e 1957.
Na categoria seu melhor momento foi no GP de Mônaco de 1956, disputado no dia 13 de maio, chegou em quinto lugar conduzindo a Gordini T16 número 6 e se tornou o segundo brasileiro a pontuar na categoria depois de Chico Landi, Hermano apenas levou o carro até o final e marcou dois pontos em corrida vencida por Stirling Moss com uma Maserati. (veja video dessa corrida: http://blogdoquadriculada.blogspot.com.br/search/label/Monaco)
Mas a maior lembrança que tem do evento foi do treino livre de quinta-feira, iniciado às 5h45 da manhã para que o trânsito estivesse aberto ao público às 10 horas. Os pilotos largaram para a primeira volta em uma cidade deserta, mas já na segunda sob os aplausos e incentivo de uma multidão que se juntou nas janelas e sacadas dos prédios ainda vestidos de pijama.
“- Em uma volta, acordamos uma cidade inteira.”

Numa época em que a F1
ainda não tinha o status de hoje, a atenção dele naturalmente estava voltada para Le Mans, a corrida mais importante da época. Lá, viveu momento trágico em 1955 quando passou pelos boxes segundos depois do acidente fatal com a Mercedes de Pierre Levegh que matou mais de 80 pessoas – a maior tragédia da história do automobilismo. (veja o vídeo: http://blogdoquadriculada.blogspot.com.br/search/label/1955)
- Era horrível, tinha dois carros e vários corpos queimando. Parecia o fim do mundo! A minha mulher estava lá, nos boxes, e ficou tão abatida que nunca mais foi à uma corrida.

Em 1956 em uma visita à família, aos amigos e a negócio, no Rio de Janeiro, Hermano da Silva Ramos, chamado na imprensa européia e americana por “Da Silva”, foi entrevistado pela Revista de Automóvel, n
º 34 em janeiro de 1957 (página 11), e aqui reproduzo boa parte dela:
"- Amadeo Gordini pode ser considerado o maior entusiasta no mundo das corridas. Luta com grandes dificuldades financeiras, mas é tremendamente respeitado. Devo-lhe meu ingresso no Campeonato Mundial, e por isso continuo com ele. Em 1957 correrei com seu carro de Formula 1, embora creia não ter oportunidade de vitória. Se, entretanto esse carro aprovar, devo permanecer na escuderia, pois, como se sabe, em 1958 será cancelada a Formula 2, substituída então pela categoria de 1.500 cc. Se não aprovar, então pensarei em mudar de marca. Em 1957, no entanto, ficarei com ele nas Formulas 1 e 2."
 _Disputou muito neste ano que acabou agora?
"- Umas vinte vezes... 1.000 Quilômetros de Paris, Agadir (Casablanca), Dakar, Monte Carlo, 1.000 Quilômetros de Monza, Siracusa, Silverstone, Reims, Caen, Tours, Monthléry, Grande Prêmio da Itália, 24 Horas de Le Mans... etc..."
_Quais são as equipes e marcas para este ano ?
"- Peter Collins, De Portago, Castellotti e Musso com Ferrari; Stirling Moss e Schell com Vanwall; Jean Behra, Cesare Perdisa com Maserati; eu, provávelmente Manson, Pilette e Simon com Gordini; McKay Fraser (também brasileiro) , Pollet e o campeão da França de motociclismo, Burgraff, com Lotus, que só correrá na Formula 2; Mike Hawthorn e Tony Brooks com B.R.M só Formula 1; Fairman e Flockart com Connaught e Maurice Trintgnant com Bugatti. Existem bons pilotos novos, como Jo Bonnier, um sueco que mostra ter talento, e Von Trips, alemão, que ainda não estão situados."
_ Quem pode ser o campeão deste ano ?
"- Stirling Moss é "Hors Concours", junto com Fangio... O resto se verá..."
_Que acha do movimento brasileiro ?
"- Não vai sem ajuda oficial. Competição de automóvel é atração turística. Seria preciso, portanto, que as autoridades responsáveis facilitassem ao corredor nativo a aquisição de carros, para poderem hombrear-se com o estrangeiro. A presença de corredores brasileiros nos autódromos internacionais, por outro lado, nos daria uma excelente qualidade de propaganda. Se isso for possível, estarei sempre à disposição para trabalhar, e mesmo, me esforçarei junto a uma das fábricas por fazê-los correr." (Veja mais)

Edmund G. Nelson, um de seus melhores amigos também era amigo próximo do nobre espanhol, Alfonso Antonio Vicente Eduardo Angel Blas Francisco de Borja Cabeza de Vaca y Leighton, ou simplesmente Marquês de Portago. Pode-se até dizer que Hermano foi uma das pessoas responsáveis pela paixão do Marquês pelas corridas, em 1953 os dois convidaram "Fon" para o Rally Sablé-Solesmes, perto Le Mans. Ai o nobre espanhol foi infectado pelo vírus da velocidade.
Mas em maio de 1957, seus dois amigos das pistas, Alfonso de Portago e Edmund, morreram em acidente nas Mille Miglia em Brescia, Itália, o que  deixou “Nano” bastante chocado (clique aqui). Avisou então a equipe Gordini que não correria o GP de Mônaco de F1 a ser disputado dias depois porque ele e sua família estavam muito abalados e preocupados com a falta de segurança nas pistas. Essa decisão pôs fim a sua participação na Gordini.
"- A morte de “Fon”, um dos meus maiores amigos foi um choque terrível para mim e minha esposa. Ela estava grávida e tinha um problema grave, porque ela estava com muito medo por mim, ela não queria ver-me continuar correndo, assim eu parei com a minha carreira... por um par de meses. Meu filho nasceu em outubro e eu não pude resistir a voltar para as corridas de carro”.

No início de 1958, comprou uma Ferrari 250 GT Berlinetta com seu amigo Jean Estager e toda a temporada foi dedicada a carros de GT.
Em 1959 disputou, mais uma vez, as 24 Heures du Mans, dessa vez a bordo de uma Ferrari 250, número 15, da Scuderia Ferrari, com o inglês Cliff Allison. Com um carro que tinha um excelente desempenho fez o melhor tempo nos treinos classificatórios, com velocidade média de 200 km/h, e foi destaque na primeira página do jornal francês Le Figaro. Porém o desempenho nos treinos não foi o mesmo na corrida, após quatro horas de corrida abandonaram a prova com problemas no câmbio.
        Em 1959 foi contratado pela Scuderia Centro-Sud para conduzir uma Maserati 250F, voltava à F1, mas não a oficial. Participou de três provas não oficiais e obteve seu melhor resultado em Aintree (Inglaterra), no XIV BARC 200 Grand Prix, com a quarta colocação. (ver resultado: http://www.statsf1.com/pt/1959-hc/grand-prix-165.aspx)

O final da temporada foi melhor, venceu a categoria turismo no Tour de France ao volante de um Jaguar Mk1 com Jean Estager. Foi sua última grande corrida, exceto pelo I Circuito Internacional da Guanabara, em 7 de novembro de 1960, numa prova para carros esportes força livre disputada no circuito da Barra da Tijuca. Pilotando um Porsche RS 1500, ficou com a segunda posição, ele que correu “defendendo as cores da França” segundo o jornal Folha de S.Paulo do dia 8 de novembro de 1960, atrás de Mario Cabral, piloto português, ai então sua carreira terminou.
"- Minha esposa não conseguia dormir, pois ela estava sempre com medo por mim. Você sabe que, naqueles dias, corrida era muito mais perigoso do que hoje em dia. Três ou quatro pilotos morriam a cada ano. Era terrível. Os médicos me disseram que a melhor forma de pôr fim ao colapso da minha esposa - ela havia perdido sete ou oito quilos - era divorciar-me dela ou colocar um fim definitivo na minha carreira. Eu escolhi a segunda opção e eu não conseguia dormir por dois anos devido a essa decisão!"

Aos 35 anos “Nano” deixou o automobilismo, trabalhou na indústria audiovisual e imobiliária nos anos seguintes e agora vive em Biarritz, no sul da Franca, com sua mulher Nelly. É membro ativo da Associação dos Ex-Pilotos de Grand Prix e comparece com alguma frequência em homenagens e demonstrações de carros antigos..

A seguir cópia de um trecho de matéria escrita por Luís Fernando Ramos (Ico)
Hermano João da Silva Ramos permanece até hoje, ao lado do já falecido Gino Bianco, como um dos mais desconhecidos dentre os pilotos brasileiros que correram na Fórmula 1. Trata-se de uma tremenda injustiça. “Nano” (seu apelido de família) vive hoje muito bem à beira-mar, na cidade francesa de Biarritz. E guarda diversas memórias de um dos períodos mais interessantes do automobilismo europeu, os anos 50. Pude constatar isto num delicioso bate-papo por telefone que tivemos no ano passado.
Pode-se argumentar que “Nano”, como Gino Bianco, eram pilotos europeus de nascimento e por isso não teriam a mesma importância dos outros 25 brasileiros que entrararam na Fórmula 1. Bobagem! Ninguém nunca questionou que Jochen Rindt era austríaco ou que o tenista John McEnroe seja norte-americano, embora ambos tenham nascido na Alemanha. E o Fininho? Depois de tantas alegrias que o showman do tênis brasileiro nos deu em disputas da Copa Davis, com tanto espírito guerreiro, alguém ainda vai implicar com o fato de Fernando Meligeni ter nascido em Buenos Aires?”
Vejam a integra aqui: (http://blog-do-ico.blogspot.com.br/2007/12/nano-da-silva-ramos.html)

Convidado pela organização do Le Mans Classic participou em julho de 2012, aos 86 anos,
no circuito de Le Mans, na França, da prova Le Mans Classic, pilotando um MG 1936. Com ele na pista o chileno P. Julien, e os franceses J. Eguirriguy e M. Larripa.
“- Ah, não espero ganhar. Vai valer pela participação. É um fim de semana de festa, com cerca de cem mil espectadores. Para mim, é uma grande oportunidade. Alguns amigos compraram este carro e me cederam para participar. Estou no automobilismo desde a década de 40. Automobilismo era uma aventura. A gente sabia que saía, mas não sabia se chegava. Eu me lembro de que corri no Rio com um modelo MG e uma vez, numa prova no Aterro do Flamengo, a corrida teve de ser interrompida, para a passagem do presidente da República” - contou.
Essa prova foi o “Circuito da Praça Paris” em 1948, quando o presidente Eurico Gaspar Dutra foi almoçar em Petrópolis a corrida teve que ser interrompida para a comitiva presidencial passar. Hermano chegou em 4
º lugar nessa corrida.



A organização da prova "24 Horas de Le Mans" o homenageou em 2013 com um troféu e com
o titulo de membro do "Hall da Fama" da prova.


Vejam aqui a matéria e um vídeo dele recebendo o troféu: https://blogdoquadriculada.blogspot.com.br/2015/08/hermano-nano-da-silva-ramos-2013.html.

 

Galeria de fotos

Aston Martin DB2 com que participou da XXII Mille Miglia em 1953 Montlhery 1955, vencedor, cigarro entre os lábios, preparando-se para fazer a volta de honra em seu Gordini T15S.  Nelly foi no banco do passageiro Hermano da Silva Ramos (à esquerda) e Fon Portago (centro), Coupe de Paris, abril de 1955 Contratado por Amédée Gordini para correr em Le Mans em 1955 com um Gordini T15S com Jacques Pollet. Desistiram depois de 14 horas por causa de um radiador furado.
GP da Holanda em 1955. Hermano levando uma das 8 voltas por  Stirling Moss e Juan Manoel Fangio em Zandvoort. GP da Holanda em 1955. Correndo com regularidade, “Nano” superou as deficiências do Gordini para ser 8º GP da Itália, Monza, em 1955, Amédée Gordini, John Lucas, Hermano da Silva Ramos, o mecânico Libert e Jacky Pollet Amédée Gordini e Hermano provavelmente em Monza em 1955. ele está ao volante do T16. Ao fundo, Nelly
Montlhery 1956. Da esquerda para a direita: Nelly, Hermano, Jacky Pollet e o príncipe John Caracciolo, amigo e piloto amador GP de Monaco em 1956 com Gordini Type 16 sendo levado para o grid GP da França em 1956, Hermano com o Gordini Type 32 GP da Inglaterra em 1956, motorhome da equipe Gordini ao lado dos Gordinis T32 de Robert Manzon, o 15 e Hermano da Silva Ramos, o 14
1956 Da Silva dirigindo o Type 32, e seu grande amigo “Fon” Portago Renault Type 32. Peça publicitária da empresa de pneus que patrocinava a equipe Gordini (1956) Hermano da Silva Ramos por ocasião de sua visita ao Brasil em 1956 Hermano da Silva Ramos, Harry Schell, Joakim Bonnier - 1956
Le Mans 1959 Ferrari piloto oficial na 250TR: o topo da carreira de Da Silva Ramos. Hermano e o MG 1936 com que participou da prova Le Mans Classic em 5 de julho de 2012 Hermano da Silva Ramos e Jean-Pierre Beltoise no encontro no clube Auto Dream de Montlhéry, evento em homenagem à Amédée Gordini - 24 de novembro 2012

 

Tabela de participações e resultados

Data

Prova

Carro

Parceiro

Clas.

1948/10/03

I Premio Cronica Esportiva Carioca

MG TC 1250cc

 29

 

1948/12/12

Circuito da Pça. Paris

MG TC 1250cc

 

 

1953/09/13

Tour de France

Aston Martin DB2

 

“Sparken” Mike Poberejsky (FR)

AB

1954/04/04

Coupes de Vitesse (Montlhery)

Aston Martin DB2

 

 

1954/04/25

Coupe de Paris (Montlhery)

Aston Martin DB2

 

 

1954/05/09

Rally Sablé-Solesmes

Aston Martin DB2

 

 

1954/06/13

XXII 24 Heures du Mans

Aston Martin DB2

27

Jean-Paul Colas (FR)

AB

1954/09/12

Tour de France

Aston Martin DB2

122

Jean da Silva Ramos

AB

1954/10/10

Coupes du Salon

Gordini T15S

34

 

AB

1955/02/27

Agadir Grand Prix

Gordini T15S

12

 

1955/03/13

2 H. Dakar

Gordini T15S

36

 

1955/03/27

Coupes de Vitesse

Gordini T15S

16

 

1955/04/17

Coupe de Paris

Gordini T15S

48

 

1955/04/24

Coupe Rene Larroque (Marselha)

Aston Martin DB2

 

 

1955/05/01

XXII Mille Miglia

Aston Martin DB2

441

Jean-Claude Vidilles (FR)

16º

1955/05/15

24 Heures de Paris-Bol D’Or

Gordini T15S

2

Jacques Pollet (FR)

1955/05/29

IV GP Supercortemaggiore (Monza)

Ferrari 750 Monza

52

Jean Lucas (FR)

AB

1955/06/12

XXIII 24 Heures du Mans

Gordini T32S

30

Jacques Pollet (FR)

AB

1955/06/19

(F1) GP da Holanda

Gordini Type16

22

 

1955/07/16

(F1) GP da Inglaterra

Gordini Type16

24

 

AB

1955/09/11

(F1) GP da Itália

Gordini Type16

22

 

AB

1955/11/06

GP Venezuela

Gordini T15S

34

Jean Lucas (FR)

1956/02/26

GP Agadir

Gordini T15S

 

 

1956/03/11

2 H Dakar

Gordini T15S

 

 

AB

1956/04/08

Coupes de Vitesse

Gordini T24S

34

 

1956/04/15

VI Gran Premio di Siracusa (F1 não oficial)

Gordini Type16

20

 

AB

1956/04/22

Circuit de Vitesse de Tours

Gordini T15S

 

 

1956/04/29

Prix de Paris

Gordini GP

56

 

1956/05/05

VII BRDC International Trophy (F1 ñ oficial)

Gordini Type16

11

 

1956/05/13

(F1) GP de Mônaco

Gordini Type16

6

 

1956/06/10

Paris 1000 Kilometres

Gordini T15S

28

Elie Bayol (FR)

AB

1956/06/24

V GP Supercortemaggiore (Monza)

Gordini T15S

35

Robert Manzon (FR)

1956/06/30

12 H Reims

Gordini T15S

12

Elie Bayol (FR)

1956/07/01

(F1) GP da França

Gordini Type32

32

 

1956/07/08

GP Rouen

Gordini T15S

44

 

16º

1956/07/14

(F1) GP da Inglaterra

Gordini Type32

14

 

AB

1956/07/29

XXIII 24 Heures du Mans

Gordini T15S

16

André Guelfi (FR)

AB

1956/08/26

IV Grand Prix de Caen (F1 não oficial)

Gordini Type32

 

 

AB

1956/09/02

(F1) GP da Itália

Gordini Type32

8

 

AB

1956/09/23

Coupe D’Automne

Gordini GP

 

 

1956/09/30

Shell Cup Imola

Gordini T15S

14

 

1956/10/07

Coupes du Salon

Gordini T15S

10

 

AB

1956/11/04

GP Venezuela

Gordini T15S

26

 

AB

1957/04/22

XVII Grand Prix Automobile de Pau (F1 ñ oficial)

Gordini Type32

8

 

1957/04/07

X Gran Premio di Napoli (F1 ñ oficial)

Gordini Type16

 

 

AB

1957/09/21

VI Tour de France

Jaguar 3.4 MKI

 

Eduard Monnoyeur (FR)

AB

1958/04/07

XVIII Grand Prix Automobile de Pau (F2)

Cooper T-45

10

 

1958/04/07

3 H de Pau

Alfa Romeo Giulietta

 

Jean-Claude Vidilles (FR)

1958/05/18

Grand Prix Spa

Ferrari 250 TR

33

 

1º cat.

1958/07/05

12 H. de Reims

Ferrari 250 TR

66

Phil Hill (USA)

10º

1958/07/06

II Coupe Internationale de Vitesse – Reims (F2)

Cooper T-45

50

 

1958/07/27

Trophée d'Auvergne

Ferrari 250 TR

80

 

1958/09/21

Tour de France

Ferrari 250 TR

162

Jean Estager (FR)

1959/03/30

Sussex Trophy - Goodwood

Maserati 300S

 

 

AB

1959/03/30

VII Glover Trouphy (F1 não oficial)

Maserati 250F

3

 

AB

1959/04/18

XIV Barc 200 (F1 não oficial)

Maserati 250F

5

 

1959/05/02

XI BRDC International (F1 não oficial)

Maserati 250F

17

 

AB

1959/06/22

XXVI 24 Heures du Mans

Ferrari 250 TR

15

Cliff Allison (GB)

AB

1959/09/25

Tour de France

Jaguar 3.4 MKI

61

Jean Estager (FR)

1º cat..

1960/11/07

I Circuito Internacional da Guanabara

Porsche RS 1500

 

 

Fontes:

http://www.racingsportscars.com/make/results/Gordini.html?page=4

http://www.racingsportscars.com/driver/archive/Hermano-da%20Silva%20Ramos-BR.html

http://www.silhouet.com/motorsport/archive/f1/title.html


 

 

 

  
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