Página acrescentada em 15 de abril de
2008 - Atualizado em janeiro de 2021
Caetano Damiani
por
Paulo Roberto Peralta
Clique aqui e
veja uma entrevista ao vivo com esse ex-piloto, em 2013
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2007 -
Caetano e seus (alguns) troféus |
Nasceu
no dia 10 de junho de 1929 em Guarulhos (SP) e pouco depois sua
família mudou-se para a cidade de São Paulo no bairro de São Miguel
Paulista pois seu pai era funcionário da Nitro Química, e foi lá que
cursou o grupo escolar (primário), mudaram-se de volta para
Guarulhos e seu pai comprou um caminhão para puxar lenha. Era o
segundo entre seis irmãos.
No tempo
do curso ginasial ficou conhecendo através de jornais e revistas
Juan Manuel Fangio (duas vezes Campeão Argentino de Turismo
Carretera, em 1940 e em 1941), costumava comprar a revista “El
Gráfico”, mas para isso precisava se deslocar de Guarulhos até São
Paulo, pois só uma banca de revistas localizada na Av. Ipiranga
vendia.
Seu
irmão mais velho era quem guiava o caminhão e ele ia sempre junto,
pois gostava e o irmão o deixava guiar um pouco, mas seu interesse
mesmo era por mecânica, então assim que pode começou a trabalhar
como ajudante e passou por algumas oficinas onde foi aprendendo e
desenvolvendo seus conhecimentos. Quando completou 18 anos tirou
carteira de habilitação e pouco depois abriu, com um sócio, sua
primeira oficina mecânica, ficava na Rua da Penha em São Paulo,
depois mudaram para Guarulhos na Vila Augusta, na casa do sócio,
onde ficou conhecendo sua futura esposa, a irmã do sócio.
Quando
em 1956 desfizeram a sociedade abriu oficina própria no centro de
Guarulhos na Rua João Gonçalves nº 88.
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1956 -
Carretera Chevrolet vendida a Luiz Américo Margarido
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Ficou
conhecendo Edmundo “Dinho” Bonotti na Retifica Repamo e comprou dele
um carro Chevrolet 1930, pouco depois o revendeu para o Dinho, pois
este pretendia fazer uma carretera. Numa oficina na Penha Dinho
desmontou o carro, tirou a carroceria, instalou um motor 235” de
caminhão, 6 cilindros, mas o trabalho foi ficando demorado e
desistiu, perguntou se Caetano queria comprar o carro e Caetano
comprou e levou para sua oficina para concluir o trabalho. Como era fã
de Fangio e gostava de corridas resolveu se inscrever numa prova,
mas estando já alinhado, alguém denunciou que seu motor estava fora
do regulamento e foi impedido de largar, mas na prova seguinte,
“Premio Benedicto Lopes”, em agosto de 1956 já com 27 anos, estreou
e com vitória.
Depois
dessa prova vendeu a carretera para
Luiz Américo Margarido
e passou a montar outra, agora a partir de um Ford 1934. Em março de
1957, aos 28 anos se casou. Viveram juntos por 25 anos até ela
falecer, mas não tiveram filhos.
Fez o
campeonato de 1957 com essa carretera, correndo com o nº 69, mas
para a “II Mil Milhas Brasileira” fez uma adaptação tentando evitar
que o motor fervesse. Correu em dupla com o “Dinho” Bonotti que usou
o apelido de “Gino Borgesa” (personagem de um piloto de F1
interpretado pelo ator Kirk Douglas no filme “The Racers” de 1955).
“-
Mudamos o tanque, ao invés de gasolina era água, e o de gasolina
era dentro do carro, comprei um tanque de avião, de alumínio grosso
com um revestimento em volta, aí colocamos no lugar do banco
traseiro e adaptamos uma bomba ali perto da cambio com mangueira
para levar água para o radiador. Não adiantou, ferveu até o tanque.
Saia vapor pelo bocal do tanque, chegamos em 27º lugar, porque
precisou parar muito”.
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1957 -
Largada da Prova de Abertura do Campeonato Paulista
Por dentroAlfredo Santilli |
1957 - III
Prova do Cinquentenário do ACB
-
Caetano no carro nº 69 e no nº 50 Luiz Américo Margarido |
1957-
Largada III Prova do Cinquentenário do ACB
Prova de Turismo Força Livre (Carreteras) |
1957 - Mil Milhas Brasileiras
o carro fervia. Caetano examina o tanque |
Terminado o campeonato de 1957 o amigo
Camillo Christofaro, que
ainda não tinha carretera, emprestou um motor Ford com equipamento
Ardun, já havia mudado o seu “Camillo Especial” para motor Corvette,
“-
O Dinho foi lá, pegou o motor e trouxe para a oficina, o Ardun é
o seguinte: pegava um bloco de Ford, antigo, tirava aquele cabeçote
baixinho, era válvula no bloco, e colocava cabeçote com válvula,
mais tampa de válvula, o motor ficava desse tamanho, um absurdo. O
motor era tão grande que precisou modificar até a caixa de direção”.
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1958 -
Margarido (2º) e Iervolino (1º)
comemoram, Caetano (4º) só observa
Prova Sulamericana (TFL) |
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1958 - Carretera de Ivo Rizzardi,
preparada por Caetano para a III Mil Milhas Brasileiras |
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1959 - IV
Mil Milhas - Pneu correndo sozinho
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Assim
fez a 1ª prova do campeonato de 1958 (Prova Sulamericana), depois recolocou o motor
original e vendeu para Antanas Bernotas, irmão de Dna. Juze
Fittipaldi, ou seja, tio de Emerson
Fittipaldi.
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1958 - II
500 Km
de Interlagos
Camillo Especial/Corvette 4.500cc |
Não
correu mais, até que em setembro para a prova “500 Quilômetros de
Interlagos” o Dinho pegou emprestado o “Camillo Especial/Corvette” e chamou
Caetano para parceiro uma vez que Camillo estreava seu novo
carro e ele seria seu parceiro, era um mecânica nacional Alfa Romeo/Corvette. Dessa vez Dinho correu com o apelido de “Piloto H” e fez dupla com Camillo na Alfa/Corvette
e com Caetano no Camillo Especial /Corvette, mas na prova não foram
bem, Dinho capotou o carro na curva 3 (circuito antigo) na volta 38.
Como
estava sem carro para correr aceitou convite de Ivo Rizzardi para
fazer dupla na “III Mil Milhas Brasileiras” em 1958, preparou a
carretera e ela recebeu o numero 88 por causa de sua oficina (Rua
João Gonçalves, 88). Já havia usado uma vez.
Ivo
tinha comprado a carretera dos irmãos Romano, que haviam comprado a
carretera do Camillo, era aquela que o Djalma Pezzolato capotou num acidente fatal durante
a “II Mil Milhas Brasileiras” em 1957 (corria em dupla com Camillo,
que depois comprou e recuperou o carro e chegou a fazer duas provas
com ela), os Romano a capotaram novamente em 1958. O Ivo lhe propôs:
comprava a carretera, ele a reformava e correriam em dupla:
“-
Aí levei o carro para a oficina, o carro estava todo batido,
precisamos trocar até chassi, imagina! Eu tinha oficina boa,
cheia de empregado, e fiquei quase um ano trabalhando só na
carretera do Ivo, aí arrumamos a carroceria, funilaria, o chassis
trocado, modificamos umas coisas lá, puta vida! Quando faltava acho
que dois meses para a “Mil Milhas” começamos a andar, andar na
Dutra, naquele tempo, sabe. Andar na Dutra, os guardas
cronometravam, sabe, os guardas viraram amigos da gente. Quando
chegava 160, 170 eles ficavam para trás, as motos, aquelas Indian,
Harley, não davam. Não dava mais de 160. Quando faltou um mês
começamos a andar em Interlagos, o carro andava, motorzinho original
V8, quadrijet, os melhores tempos eram da nossa carretera e a do
Gimenes Lopes que corria em dupla com o Camillo”.
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1959 - IV
Mil Milhas Brasileiras
Mecânico colocando a nova roda |
Em 1959
só participou da “IV Mil Milhas Brasileiras”, em dupla com Ivo
Rizzardi com a carretera comprada dos irmãos Romano. Uma nota
curiosa dessa prova foi que Caetano perdeu uma das rodas no momento
em que contornava uma curva, tendo que ficar parado por algumas
voltas aguardando socorro dos boxes, mesmo assim completaram 192
voltas das 201 regulamentares, e chegaram em 6º lugar numa louca
corrida de recuperação.
Em 1960
ainda estava sem carro, tinha comprado um terreno na mesma rua e
transferido a oficina para lá, mas na época das chuvas a oficina
desabou sobre os carros de vários clientes, prejuízo imenso, não
correu, Ivo correu então em parceria com o
Alfredo Santilli.
1961
voltou a fazer parceria com Ivo Rizzardi, carretera nº 2, correram a
“VI Mil Milhas Brasileiras” e depois Ivo vendeu sua carretera para
Roberto Gallucci que o chamou
para ser parceiro em uma prova no Rio Grande do Sul. Aceitou e foi,
mas acabou não correndo.
“-
Nós fomos correr em Bagé/RS
(13/05/1962
- “200 Milhas de Bagé”),
pista de terra, no treino o Gallucci bateu, quebrou, entortou o
eixo, passamos a noite inteira consertando, mas no dia seguinte eu
desisti de correr, peguei um avião e vim embora”.
1962 não correu porque não tinha carro, mas nesse tempo o Dinho
comprou um carro Chevrolet 1934 de um mecânico de Itaquera, cliente
da loja de peças e se associaram para fazer uma carretera, começaram
mas logo se desentenderam e Caetano propôs que um deles comprasse a
parte do outro.
”-
Aí ele comprou a minha. Gostei, queria vender mesmo, precisava de
dinheiro”.
1963 participou
do "I 1600 Quilômetros de Interlagos" com a carretera Chevrolet/Corvette
4.500cc fazendo dupla com c/Ivo Rizzardi, mas não foram bem ,
abandonaram por falhas mecânicas.
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1964 -
Preparação da carretera
GP Rogê Ferreira |
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1965 -
Cerimônia de entrega
Premio Victor de 64 |
1965 -
Troféu do Premio Victor da temporada de 1964 |
Dinho
levou aquele Chevrolet 34 para o Nelson Brizzi fazer, mas ele
demorou, nunca terminava, então levou lá para a Rua Tabor, no
Ipiranga, para o Bonini fazer, que resolveu fazer no chassi da
carretera também uma carroceria de “charuto”, Mecânica Nacional,
ficava intercambiável.
“-
Essa carroceria charuto foi o Bonini que fez, o último a fazer o
carro foi o Bonini, Luciano Bonini. Aí ele fez o “charuto” e Dinho
começou a treinar, gastou uma nota, ele gostava, tinha tudo de
melhor, tanto que ele fez 3 viagens aos EUA para comprar um motor
envenenado. O Dinho levou até o mapa de Interlagos, o preparador
quis o mapa de Interlagos, para poder fazer, sabe, pinhão e coroa,
medida de pneu. Mas o carro, do jeito que ele preparou, quando você
entrava no miolo, depois da Ferradura, tinha que fazer todo o resto
em 3ª, só na reta por fora era 4ª, tinha um passo de diferencial
muito longo. Aí ele foi treinar para os 500 Quilômetros de 1963 e
aconteceu o acidente fatal. Depois o Bonini trocou a carroceria, pôs
de volta a carretera e eu adquiri o carro da viúva, troquei o
diferencial, era um diferencial blocante, e coloquei um passo mais
curto, não tão longo. Aí dava para andar o miolo em 4ª. Quando eu
botei o diferencial mais curto ainda ficou longo, aí que eu fiz?
Diminui no pneu, comecei a correr com pneu de JK, único pneu
cinturado que tinha”.
Depois
que comprou a carretera voltou a correr e estreou no “GP Rogê
Ferreira” (08/03/1964) novamente com vitória e recorde da pista,
sagrou-se campeão paulista em 1964 e em janeiro de 1965 recebeu o
Premio Victor, ofertado pela revista 4Rodas, das mãos de seu ídolo
de juventude, Juan Manuel Fangio, agora já penta-campeão mundial de
F1.
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1964 -
Pronto para estéia da carretera
GP Roge Ferreira |
1964 - GP
Rogê Ferreira
Bandeirada da vitória |
1964 -
Prêmio Constantino Cury
Com autógrafo de Fangio |
1965 -
1600 Quilômetros
de Interlagos |
A
família do Irani Iervolino, outro corredor, era contra que ele
corresse, então vendeu sua carretera para o Jair de Mello Vianna,
que ia correr em dupla com o Camillo Christofaro a “IV Mil Milhas Brasileiras”
em 1959, mas a caminho de um treino (as carreteras tinham placa, iam
andando até a pista), bateram com um Buick e o Jair morreu, três
mecânicos se feriram e Camillo
Christofaro teve escoriações, aí a carretera foi vendida para
Antonio Ales, e ele ia correr no ano seguinte, o carro foi preparado
numa oficina no Tatuapé, mas na véspera da corrida a mãe dele
colocou fogo no carro, ela era contra o filho correr de automóvel.
Caetano comprou a carretera, uma Chevrolet 1940, toda queimada, sem
motor, que foi vendido antes, levou para a oficina e tirou a
carroceria, reduziu o chassi em 20 cm. entre eixos, Bonotti arrumou
peças, aí foram correr a primeira vez e não deu muito certo, depois
venderam para o Victório Azzalin
que correu com Justino de Maio e venceram a “VII Mil Milhas Brasileiras”
de 1965, Caetano foi segundo.
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1965 - 250 Milhas de Interlagos,
realizada no sentido inverso, Caetano, Camillo e Zé
Peixinho |
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1965
-
Parada nos boxes durante a
VII Mil Milhas Brasileiras |
“-
Em 65 nós fomos preparados para ganhar a “Mil Milhas”, que era
para nós como uma 500 Milhas de Indianápolis, era o máximo! Eu
queria ganhar uma Mil Milhas.
Meu cunhado tinha um GMC, caminhão de puxar areia, o caminhão foi
para Interlagos lotado. Levou aparelho de solda elétrica, aparelho
de solda oxigênio, levamos cabeçote pronto de reserva, caixa de
cambio de reserva, roda e pneu tudo balanceado.
Fiz dupla com o
Bica Votnamis, quebramos, ficou parado atrás dos boxes,
recolhemos o carro atrás dos boxes, levantamos com macaco, quebrou o
platô da fricção, aí eu tive que deitar embaixo, tirei o cartinho da
fricção, e deitado embaixo do carro mandei um cara desembrear, aí
acertei as peças, quebrou aquele encosto do disco, o platô, aí eu
consegui juntar as peças lá embaixo na posição e mandei soltar a
embreagem, pá!! Não podia mais desembrear, aí empurramos do box e eu
corri o resto da corrida toda em 4ª. Tudo em 4ª. Aí recuperamos
terreno, quantas vezes passamos pelo Azzalin que chegou em 1º,
sacando voltas e sacava volta e sacava volta, se tivesse mais umas 2
voltas nós teríamos ganho a corrida”.
Nesse
ano participou ainda em dupla com Bica
Votnamis, da “250 Milhas de Interlagos”, corrida realizada no
sentido horário, inverso ao anti-horário tradicionalmente usado,
ficaram em 2º lugar.
Depois
de participar, sem muito animo, de duas provas do campeonato de
1966, na terceira etapa preferiu ficar em Guarulhos num evento de
kart, aí desistiu, vendeu a nº 34 para Justino de Maio, era a melhor
da época e ele estava entusiasmado com a vitória em 1965, Justino
correu em 1966 em dupla com Décio D’Agostino, e o seu parceiro no
ano anterior, Victório Azzalin,
com o jornalista e piloto Expedito Marazzi com a carretera vencedora
do ano anterior, aquela (queimada) reformada pelo Caetano
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1966 - VIII
Mil Milhas Brasileiras
Carretera nº 34 de Bica Votnamis |
Em 1966
Bica Votnamis o convenceu a
participar em dupla da “VIII Mil Milhas Brasileiras”, correram com
uma carretera construída pelo Bica que levou o nº 34, mas não concluíram, quebrou
a caixa de direção.
No
inicio de 1967 participou novamente em dupla com Bica da “IV 12
Horas de Interlagos”, que acabou sendo sua última corrida, tinha 36
anos e 9 meses de idade.
Para a “Mil Milhas” de 1967 Bica construiu um estranho protótipo, o
“Caçador de Estrelas”, onde o piloto ia sentado à frente do eixo
dianteiro, e Caetano foi convidado a formar dupla.
“-
O
Bica fez o carro na medida dele, fez a medida dos pedais tudo pra
ele, ele era grandão e eu, baixinho, eu não podia guiar o carro, e
outra coisa, as tuas pernas eram o pára-choque, o motor traseiro,
atrás do banco, eu achei aquilo, não sei, eu me recusei a correr com
ele.
(o
carro).
Desiludido parou e partiu para o kart, comprou três karts, um Silpo,
um Mini e outro fabricado em Guarulhos por um mecânico amigo seu, montou
equipe que tinha um sobrinho seu que pilotava e ele também às vezes
pilotava.
“-
Eu parei porque achava que não dava sorte, quanta corrida que eu
estava na frente e quebrava. Como aquela da fricção, é uma peça
raríssima de quebrar, tanto é que eu me neguei a subir no pódio de
tão nervoso e revoltado que eu estava. O Bica subiu”.
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1958 |
2007
|
Por
volta de 1970, vendeu seu terreno na João Gonçalves e alugou outro
menor na mesma rua e montou loja de automóveis, ficou com a loja por
aproximadamente 10 anos vendendo automóveis.
“-
Eu gostava de oficina, nunca devia ter largado, nasci para guiar
automóvel e consertar automóvel”.
Aposentado morou
por um tempo em Caraguatatuba, litoral paulista,
mas depois voltou a morar em Guarulhos.
Caetano Damiani faleceu no dia 14 de abril de 2021, dois meses antes
de completar 92 anos
Clique aqui e
veja uma entrevista ao vivo dele em 2013.
Participações
em provas
12/08/1956 - Prêmio
Benedicto Lopes - Interlagos/SP - Carretera
Chevrolet(6 cil) 3.850 ccnº 69 -
TFL
- 1º Lugar
10/02/1957 - I Prova
Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP -
Carretera Ford 3.917cc nº 69 - TFL
- 4º Lugar
06/04/1957 - II Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP
- Carretera Ford 3.917cc nº 69 - 11º
na geral e 7º na TFL
23/06/1957 -
III Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP
- Carretera Ford 3.917cc nº 69 - TFL
- AB
25/08/1957 - IV Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP
- Carretera Ford 3.917cc nº 69 -
10º na geral e 6º na TFL
19/10/1957 - V
Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP
- Carretera Ford 3.917cc nº 69 -
3º na geral e 2º na TFL
23/11/1957 - II Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP
- Carretera Ford 3.917cc nº 88 - c/Gino Borgesa (Dinho Bonotti)
- TFL - 27º Lugar
30/11/1957 - VI
Prova Cinqüentenário do ACB - Interlagos/SP
- Carretera Ford 3.917cc nº 69 - TFL
- AB
20/04/1958 - Prova Sulamericana - TFL - Interlagos/SP
- Carretera Ford/Ardun 3.917cc nº 69 - TFL
- 4º Lugar
07/09/1958 - II
500 Km
de Interlagos/SP
- Camillo Especial/Corvette 4.500cc nº 68 - c/Piloto H (Dinho
Bonotti) - 24º
na geral e 20º na MN
22/11/1958 - III Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 88 - c/Ivo Rizzardi - 5º
Lugar
21/11/1959 - IV
Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 88 - c/Ivo Rizzardi - 6º
Lugar
1960 - não correu
25/11/1961 - VI Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 2 - c/Ivo Rizzardi - 5º
Lugar
1962
- não correu
24/11/1963
- I 1600 Quilômetros
de Interlagos/SP - Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 2 - c/Ivo Rizzardi
- AB
08/03/1964 - GP
Rogê Ferreira - Interlagos/SP - Carretera
Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 34 - TFL - 1º
Lugar
26/04/1964 - Prêmio Constantino Cury - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 34 - TFL
- AB
05/07/1964 - GP Vitória
da Democracia - TFL - Interlagos/SP - Carretera
Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 34 - TFL
- 1º Lugar
15/08/1964 -
1000 Quilômetros
de Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 34 - c/Zé Peixinho
(José dos Santos Filho) - 7º
na gerral e 3º na TFL
27/03/1965 - II
1600 Quilômetros
de Interlagos/SP - Carretera
Chevrolet/Corvette 4.500cc nº 34
- c/Eduardo Celidonio - 8º
na geral e 2º na TFL
25/07/1965 - Prova 3º Aniversário APVC - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - TFL - 1º
Lugar
10/10/1965 -
Festival Interclubes - TFL - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - TFL -
2º Lugar
27/11/1965 - VII Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - c/Bica Votnamis - TFL
- 2º Lugar
19/12/1965 -
250 Milhas
de Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - c/Bica Votnamis - TFL
- 2º Lugar
14/02/1966 - Campeonato Paulista - TFL - 1ª Etapa - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - TFL - 2º
Lugar
27/03/1966 -
Campeonato Paulista - TFL - 2ª Etapa - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - TFL -
9º Lugar
27/11/1966 - VIII Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - c/Bica Votnamis - TFL
- AB
19/03/1967 - IV
12 Horas de Interlagos/SP
- Carretera Chevrolet/Corvette 4.500cc
nº 34 - Bica Votnamis - 21º
na geral e 7º na TFL
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