Uma visão dos nossos históricos anos sessenta e um pouco antes

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Pilotos:
Agnaldo de Goes Aldo Costa Alfredo Santilli Amauri Mesquita Antonio C. Aguiar Arlindo Aguiar Aroldo Louzada Bica Votnamis
Bird Clemente Bob Sharp Breno Fornari Caetano Damiani Camillo Christofaro Carlos Sgarbi Catharino Andreatta Celso L. Barberis
Christian Bino Heins Ciro Cayres Domingos Papaleo Eduardo Celidonio Emerson Fittipaldi Emilio Zambelo Ênio Garcia Eugênio Martins
Francisco Lameirão Fritz D'Orey Graziela Fernandes Haroldo Vaz Lobo Henrique Casini Jan Balder Jaime Pistili Jayme Silva
José Tôco Martins Júlio Andreatta Luiz A. Margarido Luiz Carlos Valente Luiz Pereira Bueno Luiz Valente Marinho Nicola Papaleo
Nilo de Barros Vinhaes Norman Casari Orlando Menegaz Nastromagario Pedro C. Pereira Piero Gancia Raphael Gargiulo Ricardo Rodrigues de Moraes
Roberto Gallucci Roberto Gomez Salvador Cianciaruso Toninho Martins Victorio Azzalin Vitório Andreatta Waldemar Santilli Zoroastro Avon
Preparadores e/ou construtores:
Anísio Campos Jorge Lettry Miguel Crispim Nelson Brizzi Toni Bianco Victor Losacco    
Pioneiros:
Ângelo Juliano Benedicto Lopes Chico Landi Chico Marques Gino Bianco Hermano da Silva Ramos Irineu Correa João R. Parkinson
Manuel de Teffé Nascimento Junior Norberto Jung Sylvio A. Penteado Villafranca Raio Negro    

 

Página acrescentada em 30 de novembro de 2007.

Nilo de Barros Vinhaes
por Paulo Roberto Peralta
 

Vinhaes e Peralta em 2007

Nascido em Bagé (RS) no dia 14 de janeiro de 1930, lá passou a infância até os 7 anos de idade quando o pai foi transferido para Barueri (SP), seu pai era maranhense e oficial da Cavalaria do Exercito. Em Barueri moravam na sede da Fazenda Militar onde o pai era comandante e administrador e lá eram criados os cavalos do batalhão, então Nilo desde cedo foi se acostumando ao trato com os cavalos.
Depois de iniciar o curso primário em Barueri foi para o Colégio Stafford na Alameda Cleveland bairro de Campos Elíseos em São Paulo e ficou interno na Seção Masculina. O colégio era instalado na casa que havia pertencido à família Santos Dumont e onde hoje funciona o Museu da Energia de São Paulo, concluído o primário no Colégio Stafford, passou para o Colégio Arquidiocesano no Bairro de Vila Mariana, onde fez os dois primeiros anos do curso ginasial, novamente como interno. Com 13 ou 14 anos mudou para o semi-interno do Ginásio do Carmo, no Bairro da Sé, onde concluiu o curso ginasial.

Seu pai faleceu em 1944 e em 1946, aos 16 anos, se mudou para São Paulo, indo morar na Rua Cardeal Arcoverde no Bairro de Pinheiros, em São Paulo, com sua irmã e seu cunhado João Guerra que tinha uma empresa de ônibus urbano e por uns tempos trabalhou na empresa do cunhado, chegou a criar umas duas linhas novas, eram suas apesar de ficarem em nome da empresa. Depois foi trabalhar em uma loja de ferramentas na Rua Florêncio de Abreu, a “Antunes Freixo”, em seguida trabalhou no “Banco Cruzeiro do Sul” e finalmente nas “Lojas Garbo”, por essa época estava cursando o científico, tempos difíceis, o curso não se iniciou imediatamente ao ginásio e também sofreu interrupções e quando terminou não ingressou logo na faculdade, se dedicou ao automobilismo, já tinha então alguns amigos automobilistas e com eles freqüentava a pista de Interlagos.

Aos 24 anos saiu das “Lojas Garbo” e passou a trabalhar por conta própria, montou uma loja de automóveis na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, era vizinho do “seu Santos” (Valentin dos Santos Diniz) dono da Doceira Pão de Açúcar, que mais tarde deu origem ao Grupo Pão de Açúcar.
Diz que pouco depois, já com 25 anos, comprou um carro Maserati com motor Cadillac da categoria Mecânica Nacional e com ele estreou nas competições (não encontrei nenhum registro, mas afinal nossos clubes e federações não primam em organização).

Prova não identificada com a data no verso: 25/01/1960

Mudou a loja para a Av. Santo Amaro, tradicional reduto de lojas e oficinas de preparação, na esquina com a Rua Baltazar da Veiga no Bairro Vila Nova Conceição.

A partir de 1960 passou a correr com DKW Vemag:
"- Eu tinha um DKW de uso, e como na pista eu via uns DKW andando bem, gostei e comecei a mexer no meu”.

1961 - 500 Quilômetros de Interlagos
Treinando no Maserati/Cadillac - Mecânica Nacional

Em 1961 participando da prova “IV 500 Quilômetros de Interlagos”, que era disputada pelo anel externo (circuito antigo) com sua Maserati/Cadillac em parceria com Afonso Pezotto e já tendo cumprido sua parte na prova estava no box quando o carro de Jaime Guerra entrou com muita velocidade e atropelou José Gimenez Lopes e Victor Losacco, Gimenez sobreviveu mas Victor faleceu em conseqüência dos ferimentos sofridos. “- Foi uma coisa que marcou muito, eu estava conversando com o Wilson, o “Barão”, e ele estava de costas para o lado de onde vinham os carros e eu estava de frente, quando vi aquele carro vindo, o box naquela época tinha um murinho assim baixo, então eu agarrei o Wilson pelos braços e me joguei lá para dentro levando ele junto, senão tinha pego nós dois também, o Gimenez estava no box pegado ao meu, depois era o do Losacco”.

Ainda em 1961 fez dupla com “Jaú” (Pedro Aguera Oliver) na “VI Mil Milhas Brasileiras” na carretera dele, um Ford/Thunderbird, mas na 3ª volta a carretera quebrou na Curva do Cotovelo (Bico de Pato). Em 1961 fechou a loja e abriu, no mesmo local, uma oficina.
“- Depois da mudança fiquei com a loja mais uns 3 ou 4 anos, já corria, depois fechei a loja e montei uma oficina só de preparação de carros de corrida, no mesmo local”.

1962 - 3 Horas de Velocidade

A partir de 1962 passou a correr só de DKW e em sua primeira prova com o carro, “I 12 Horas de Interlagos”, foi desclassificado:
“O DKW de Nilo Vinhaes chocou-se com o JK de Baby Loureiro e foi para fora da pista. Guardas e populares auxiliaram o carro a entrar na competição. Em virtude do “auxilio” o carro foi desclassificado.” (FSP - 26/01/1962)

Depois participou de provas em Interlagos, Aterro da Glória no Rio, Petrópolis, Araraquara e o GP Estrada da Produção no RS.

Final de 62 montou com os amigos Sergio Micheloni e Roberto Dal Pont e também “Zé Peixinho” (José dos Santos Filho) e Ítalo a equipe “Tô-aí”.
“- Eles já corriam, tanto o Roberto como o Sergio levavam os carros para arrumar na minha oficina, a gente preparava os carros, mas cada um corria individualmente. Depois de um tempo nós resolvemos nos juntar e montar a Escuderia”.

Participaram como equipe pela 1ª vez correndo em trio a prova “I 500 Milhas de Interlagos” em 1962, e na largada aconteceu um episódio no mínimo engraçado, na largada estilo Le Mans  um outro piloto, Leucadio Peluzzi, entrou no carro de Nilo por engano, os dois corriam com DKW Vemag.

Premiação no ACESP em 1962, com
Flodoardo Arouca, o “Volante 13”

Na prova “II 12 Horas de Interlagos” em 1963 a equipe cresceu:
“- Aí entrou também na equipe o “O’Hara”, que era o Arouca (Flodoardo Arouca)...”

Participaram então com dois carros DKW, o seu nº 20 e o nº 16, do Roberto Dal Pont, foram 4 pilotos se revezando ao volante de dois carros.

A prova seguinte, ”I 12 Horas de Brasília”, fez dupla em seu DKW com Norman Casari, ficaram em 2º na Categoria B, depois na “II 3 Horas de Velocidade” em Interlagos o carro ficou sem combustível e os mecânicos o reabasteceram na pista, o que não era permitido, foi então desclassificado, fazia dupla com o “Volante 13” (Flodoardo Arouca), e segundo jornais da época era ele quem pilotava na ocasião.

1964 - Belcar, chassis em xis e DKW Vinhaes

Final de 1963 ou início de 1964 foi à fazenda de Rino Malzoni em Matão (SP), que estava desenvolvendo o Malzoni GT para a Equipe Vemag, e lá viu uma carroceria DKW de alumínio, muito leve, sem nada, só a carroceria.
“- Aí que fiz? Eu pedi pro Rino e ele me deu. Estava lá, encostada, jogada num canto, de alumínio. Aí eu trouxe a carroceria para São Paulo e levei para um funileiro ali numa travessa da Av. Sto. Amaro e nós cortamos toda ela e fizemos o protótipo. Tiramos a traseira fora, abaixamos o teto, fizemos um monte de coisas”.

A idéia de cortar foi dada por um engenheiro alemão que trabalhava na “ZF”, que fazia câmbios, ele disse: “-...lá a gente corta aqui reto assim, dá maior turbulência”.
Vinhaes gostou da idéia e mandou um funileiro executar:
“- ...na época ele me falou os termos técnicos, e que isso ajudava o carro a desenvolver maior velocidade, e o carro mais curto ficou mais fácil de dirigir. O entre eixos não foi mexido, só a carroceria, o tanque passou para dentro do carro, teve que mexer, o tanque ia embaixo do porta-malas e não tinha mais porta-malas, então o tanque ficava no lugar do banco traseiro, um tanque de 100 litros eu coloquei”.
A possibilidade dessa modificação tem sua explicação na própria estrutura do carro: ele tinha um chassis em formato de “xis” que acabava justamente no eixo traseiro, portando o porta malas não tinha estrutura nenhuma. Seu nome oficial era protótipo DKW Vinhaes, mas surgiram também algumas versões sobre sua origem: uns diziam que o DKW original havia sofrido uma batida na traseira e por ser mais barato e rápido simplesmente cortou-se o porta-malas. Outros diziam que como a perua Vemaguete tinha duas portas e o sedan quatro, então o protótipo havia sido feito a partir da perua, pois também tinha duas portas, e com o tempo essas versões viraram folclore.

Sua carteira de piloto do ano de 1964

A estréia foi na prova “GP Vitória da Democracia” em 1964, que colaborava com a campanha “Dê ouro para o bem do Brasil” lançada pela TV Tupi e Diários Associados, e logo aquele DKW com a traseira cortada ganhou, nas arquibancadas, o apelido de “DKW Pé-na-Bunda”.
Ainda em 1964 já na segunda corrida com esse protótipo, “6 Horas de Velocidade” , correndo em dupla com “Zé Peixinho” (José dos Santos Filho) conseguiram o 1º lugar na categoria.

1964 - Com Eduardo Celidonio no DWK Vinhaes

Depois de disputar uma prova na Barra da Tijuca, "II 100 Milhas da Guanabara" em julho, fez dupla com Eduardo Celidonio em duas provas: "1000 Quilômetros de Interlagos" e "VII 500 Quilômetros de Interlagos", e nas duas foi novamente 1º na categoria, logo depois foi convidado por Waldimir Fakri para fazer dupla na prova “I 250 Milhas de Interlagos” com a Ferrari/Lancia V6 deste. Ficaram em 3º lugar na categoria até 3.300cc.

Em 1965 só fez provas longas, de resistência, fazendo dupla com Lauro Soares, Waldomiro Pieski e ,novamente, Roberto Dal Pont.
Quando a prova era de Turismo, não admitindo Protótipos, era só tirar a carroceria do protótipo e colocar o carroceria original, de turismo, o que era possível graças ao sistema construtivo do carro: chassi e carroceria separados,.
”- Era o mesmo carro, eu só tirava a carroceria do protótipo fora e colocava a original”.

1965 - 12 Hs de Interlagos sendo ultrapassado pelo Simca Abarth, o "bicho papão" da época 1965 - VII Mil Milhas Brasileiras 
No box ao lado do FNM/JK de Jaime Pistili
1965 - VII Mil Milhas Brasileiras 
Com Roberto Dal Pont

Em 1966, já com 36 anos, na prova “III 24 Horas de Interlagos”, fez a largada, estilo Le Mans, correu três horas e já no fim delas começou a neblina, passou o carro para o parceiro e foi se ajeitar para descansar, tentar uma soneca, aí o pessoal da equipe veio correndo avisar que o parceiro estava fazendo volta com mais de sete minutos, então reassumiu e enquanto durou a neblina foi assim, ele guiava três horas, o parceiro dava 2 ou 3 voltas e ele reassumia.
“ - ...como ele patrocinou tudo eu o peguei para correr comigo, mas ele na neblina não enxergava, então quase que corri sozinho. Eu não me lembro o nome dele, acho que era o Barrancano”.

Parou de correr em 1966, aos 36 anos de idade, vendeu a oficina para o Lauro Soares e junto foi o protótipo, não sabe que fim levou.
“- Aí acabou, as fábricas acabaram com o negócio de corridas de automóvel, a Vemag saiu fora, todo mundo saiu fora, aí eu parei de correr, não tinha condições de ter os carros competitivos, e também já estava numa idade de parar. Quando eu parei acabei com tudo”.

Logo depois de parar ingressou na faculdade de advocacia, durante o curso se casou, mas não teve filhos. Mudou-se para Santo André (SP) e lá exerceu a advocacia até se aposentar, quando passou a criar cavalos.
“- Meu pai era oficial da cavalaria, eu sempre gostei de cavalo e sempre tive, mesmo quando eu corria eu tinha sítio, chácara, eu sempre tive cavalo, desde 10 anos de idade. E não criei só Manga-Larga, criei Crioulo, depois criei Inglês, depois é que veio o Manga-Larga”.

Após parar de correr nunca mais voltou à Interlagos, automobilismo só pela TV.

Nilo faleceu em 5 de agosto de 2015 aos 85 anos de idade.
 

Tabela de participações e resultados  (o que foi possível levantar)

25/01/1960 - Prova não identificada - Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - ND
07/09/1961- IV 500 Quilômetros de Interlagos/ SP - Maserati/Cadillac 5.290cc nº 68 - C/Afonso Pezotto -
25º na geral e 14º na M.N.
25/11/1961 - VI Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - Ford/Thunderbird 4.785cc nº 35 - C/Pedro "Jaú" Aguera- TFL - AB 
25/01/1962 - I 12 Horas de Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - C/Pedro "Jaú" Aguera -
T-1.3 - ND
07*04/1962 - I Premio Aniversário ACESP - Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - 5º na geral e 4º na T-1.0
20/05/1962 - I Festival Automobilístico ACESP - Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 -
4º na geral e 4º na T-1.3
27/05/1962 - I Cem Milhas da Guanabara/RJ - Aterro da Glória - DKW Vemag 981cc nº 20 - 6º na geral e 2º na T-1.0
22/07/1962 - VII Circuito de Petrópolis/ RJ - DKW Vemag 981cc nº 20 -
5º na geral e 3º na T-1.0
19/08/1962 - I Circuito de Araraquara/SP - Gr. I - DKW Vemag 981cc nº 20 - 9º na geral e 5º na T-1.0
02/09/1962 - I 3 Horas de Velocidade - Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - C/Gino Bacarin -
21º na geral e 8º na T-1.0
20/09/1962 - 6 Horas da Guanabara/RJ - Barra da Tijuca - DKW Vemag 981cc nº 20 - T-1.0 - ND
08/12/1962 - I 500 Milhas de Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - C/Sérgio Micheloni/Roberto Dal Pont
- 9º na geral e 3º na T-1.0
27/01/1963 - GP Estrada da Produção - Carazinho - P.Alegre/RS - DKW Vemag 981cc nº 83 - ND na geral e 6º na Cat. B
10/03/1963 - II 12 Horas de Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 16 - C/Sérgio Micheloni/Roberto Dal Pont/O'Hara -
10º na geral e 5º na T-1.3
10/03/1963 - II 12 Horas de Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - C/Sérgio Micheloni/Roberto Dal Pont/O'Hara - 17º na geral e 8º na T-1.3
28/04/1963 - I 12 Horas de Brasília/ DF - Trampolim do Eixo - DKW Vemag 981cc nº 20 - C/Norman Casari -
8º na geral e 2º na B
01/09/1963 - II 3 Horas de Velocidade - Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 C/"Volante 13"- T-1.0 - DQ (Falta de gasolina, foi reabastecido na pista)
23/11/1963 - 1600 Quilômetros de Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - C/Luis Polastri - ND
05/07/1964 - GP Vitória da Democracia - Interlagos/SP - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - 11º na geral e 9º na PT
19/07/1964 - I 6 Horas de Interlagos/SP - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - C/Zé Peixinho (José dos Santos Filho) -
17º na geral e 1º na PT
26/07/1964 - II 100 Milhas da Guanabara/RJ - Barra da Tijuca - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - 11º na geral e 3º na PT
15/08/1964 - I 1000 Quilômetros de Interlagos/SP - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - C/Eduardo Celidonio -
3º na geral e 1º na PT
07/09/1964 - VII 500 Quilômetros de Interlagos/SP - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - C/Eduardo Celidonio - 11º na geral e 1º na PT
27/09/1964 - I 250 Milhas de Interlagos/SP - Ferrari/Lancia 2.451cc nº 74 - C/Waldimir Fakri -
8º na geral e 3º na MN-3.3
10/10/1964 - I Premio Simon Bolivar - Interlagos/SP - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - 10º na geral e 2º na PT
27/03/1965 - II 1600 Quilômetros de Interlagos/SP - DKW Vemag 1.089cc nº 20 - C/Lauro Soares -
24º na geral e 15º na T-1.6
23/05/1965 - III 12 Horas de Interlagos/SP - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - C/Waldomiro Pieski - 15º na geral e 2º na PT
27/11/1965 - VII Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - DKW Vinhaes 1.089cc nº 20 - C/Roberto Dal Pont -
24º na geral e 13º na T-1.3
28/05/1966 - III 24 Horas de Interlagos/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 - C/Bruno Barrancano - 39º na geral e 26º na T-1.3
14/08/1966 - VI Circuito de Piracicaba/SP - DKW Vemag 981cc nº 20 -
7º na geral e 4º na T-1.3
04/09/1966 - V 3 Horas de Velocidade - Interlagos (SP) - DKW Vemag 981cc nº 20 - 16º na geral e 8º na T-1.3


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