Página acrescentada em 15 de junho 2006
- Atualizado em dezembro de 2020
Fritz D'Orey
(Frederico José Carlos
Themudo D’Orey)
por
Paulo Roberto Peralta
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1958 |
2019 |
Nasceu
em São Paulo no dia 25 de março de 1938, filho de imigrantes
portugueses, descendentes de alemães.
Cresceu no bairro Jardim Europa e ganhou o apelido de Fritz devido à
sua ascendência germânica, fez seus estudos no Colégio São Luiz.
Seu pai era empresário do ramo de importações: barcos, navios e
carros, detinha a exclusividade de importação dos carros Packard,
Hudson e Renault para a América do Sul, sua loja, que tinha filiais
em várias grandes cidades chamava-se Auto-Geral e em São Paulo
ficava na Rua Barão de Campinas. Foi nesse ambiente que Fritz viveu
sua juventude e como não podia ser diferente apaixonou-se por carros
e passou a freqüentar o Autódromo de Interlagos.
“- Eu sempre fui muito
ligado a automóveis e o mundo era diferente, eu com 14 anos roubava
o carro de minha irmã e ia para Interlagos, todo mundo ia aos
sábados, Interlagos era aberto.”
(Por
telefone em 2006)
Diz que
sua primeira corrida foi aos 17 anos a bordo de um Jaguar XK, nos
EUA.
“- Posso dizer que a primeira vez que corri foi quando fui para os
EUA para me formar em Economia, na Universidade da Pensilvânia.
Naquele tempo comprei um Jaguar D, de competição. Estudante, com
pouco dinheiro a meu dispor, o carro era uma bombinha de segunda
mão. Ainda assim me meti em três corridas amadoras e ganhei muita
experiência.”
(JB - 5/10/58)
Seus
pais sabiam de sua paixão, mas sabendo dos riscos não o apoiaram,
mas também não o impediram de aos 19 anos estrear numa competição
oficial em Interlagos.
"-
Porque era um perigo mortal. Morria alguém todo final-de-semana nas
pistas, e claro, não havia nada de guard-rails, santo-antonio, nem
cinto de segurança usávamos.!". Relembra
Fritz.
Correu com um Porsche que foi comprado de
Christian Heins e que havia sido trazido ao Brasil pelo piloto
alemão Hans Stuck. Venceu, e aí não parou mais.
Com esse
Porsche participou de mais uma prova, e na “II Mil Milhas
Brasileiras”, ainda em 1957, participou em dupla com Luciano Bonini
a bordo da carretera deste, a Ford nº 30, não concluíram a prova por
quebra mecânica.
Em 1958 com sua Porsche foi ao Rio de Janeiro, disputar no Circuito da Quinta
da Boa Vista a “Prova Prefeitura do Rio de Janeiro” e chegando em 2º
lugar, atrás apenas de Arthur Souza Costa, que era o marido da
popular cantora Emilinha Borba.
Em 1958,
já com 20 anos comprou o carro com que se consagrou no automobilismo
brasileiro, a Ferrari/Corvette 1951, Mecânica Nacional, de
Celso Lara Barberis, que
Chico Landi havia ganho de Getulio
Vargas. Passou a correr pela Equipe Tubularte de José Gimenes Lopes
e Chico Landi. Estreou o carro na
"Prova Cronica Esportiva" em fevereiro. Depois participou com o
Porsche 550Rs de duas corridas no Rio de Janeiro. com boas
classificações.
No mês de maio aconteceu o "I Torneio Sul-Americano" em Interlagos.
Com a Ferrari/Corvette Fritz não largou bem, mas já na segunda volta
galgou posições e a partir dai travou uma intensa batalha com
Camillo Christofaro pela
liderança, que acabou por vencer.
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1958 - Prova
Crônica Esportiva Paulista
Ao volante da Ferrari/Corvette |
1958 - Torneio Sulamericano
- Ferrari/Corvette
Disputa com
Camillo Christofaro |
1958 -
Troféu 500 Km |
Próxima
prova foi o "GP Cinqüentenário da Imigração Japonesa" onde seu carro
não largou, ficou no grid e teve que ser empurrado para sair, numa
louca corrida de recuperação ainda conseguiu o 2º lugar, perdendo
apenas para Luiz Américo
Margarido.
Ai
chegou a segunda edição do "500 Quilômetros de Interlagos". Com
aquele carro (Ferrari/Corvette) Celso havia vencido a primeira
edição e Fritz venceu a segunda edição
numa disputa com
Camillo Christofaro
(2º) e
Celso Lara Barberis (3º),
que era seu
ídolo desde que começou a se interessar por automobilismo.
Ele
conta que um dia ao sair para a prova seu pai, que não aprovava suas
corridas, lhe disse:
“- Corre devagar meu
filho" - Ele queria dizer: corre com cuidado, e tinha razão,
naquela época era muito fácil morrer nas corridas, todo fim de
semana morria alguém, nem cinto se segurança havia, se você, por
exemplo, sofria um solavanco no carro precisava segurar muito forte
no volante para não ser “cuspido” para fora do carro”.
(provavelmente o 500 Quilômetros, ele morava na região da Av.
Nove de Julho com Av. São Gabriel e a equipe passava por lá para
pegá-lo para ir a Interlagos)
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1958 -
GP Cinqüentenário da Imigração Japonesa
Carro ficou na largada |
Cinqüentenário da Imigração Japonesa
Carro sendo
empurrado |
1958 -
Circuito da Barra da Tijuca
Alinhando o carro |
1958 - Mil
Milhas Brasileiras
Com "Bira" (Lauro Bezerra)
VW/Porsche |
Na prova
seguinte, a inauguração do “Circuito da Barra da Tijuca” ele vinha
liderando com folga, mas uma parada nos boxes para pequenos reparos
tirou-lhe a chance de vencer, foi 2º lugar, mas fez a melhor volta
da prova. Por essa época os jornais o chamavam de “Mestre Louco”.
"- ...na prova
do Cinquentenário da Imigração Japonesa sai com dois minutos de
atraso mas ainda consegui um 2º lugar. Tive a sorte de vencer o 500
Quilômetros de Interlagos e agora tirei 2º na Barra"
- Jornal do Brasil
Participou da “III Mil Milhas Brasileiras” em 1958, pilotando o
Volks/Porsche do piloto “Bira” (Lauro Bezerra Filho), e disputando
com carreteras com mais que o dobro de cilindrada e potencia
terminaram em 9º lugar, e isso em virtude da bateria ter caído e o
pára-brisa ter quebrado.
“-...aí era pedrisco no
rosto o tempo todo que a gente ficava atrás de outro carro”.
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1958 -
Torneio Triangular Sulamericano |
A prova
seguinte foi a primeira etapa do “Torneio Triangular Sulamericano”
em Interlagos, prova que contou com 11 pilotos, brasileiros,
argentinos e uruguaios. Liderou a prova até o inicio da 9ª volta
quando teve um pneu estourado, então precisou percorrer quase a pista
toda (a antiga, de 8 km) para parar nos boxes e fazer a troca, ainda
assim chegou em 4º lugar, e na tentativa de recuperar alguma das
posições perdidas fez a melhor volta da prova, o que valia 1 ponto
extra no Torneio.}
Ao
terminar a prova ele desceu do carro aos berros dizendo
impropérios contra o fabricante e jurando nunca mais na vida usar
pneus da marca (Pirelli).
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1958 - II Circuito da Barra da Tijuca |
Festejado em
triunfo por
Henrique Casini e
Francisco Perdigão |
Em seguida fez sua última prova em solo brasileiro, o “II Circuito
da Barra da Tijuca”, em 1958, quando venceu novamente, desta vez a
bordo de uma Ferrari 750 Monza 3.0 da categoria esporte, carro
cedido por José Gimenes Lopes da Tubularte.
Depois dessa prova, já em 1959, foi ao Uruguai e Argentina
participar das etapas seguintes do “Torneio Triangular
Sul-Americano”. Na prova de
Buenos Aires lá estava Juan Manuel Fangio, já penta-campeão mundial
de F1, que havia parado de correr no ano anterior observando. Fritz
liderava a prova até que faltando 9 voltas quebrou o eixo de seu
carro, mas sua atuação chamou a atenção de Fangio que o convidou a
participar da equipe de F1 que estava montando para correr na
Europa, era a “Scuderia Centro-Sud” com patrocino da “BP” (British
Petroleum) e que teria 1 piloto argentino, 1 uruguaio e 1
brasileiro: Fritz. Dos três, o único a correr foi Fritz, os outros
não passaram dos treinos e testes.
"- Eu
cheguei em casa e disse ao meu pai que ia correr de Fórmula 1. Ele
falou que eu estava louco, que toda hora morria alguém lá. Mas eu
sabia que tinha de ir. Em dois meses, estava embarcando para a
Itália com o Fangio."
Na Europa, em 1959, com 21 anos e hospedado em Modena no “Albergo
Real-Fini” onde ficavam hospedados vários pilotos, passou os três primeiros meses,
antes de iniciarem as corridas, com Fangio absorvendo
conhecimentos daquele que era uma verdadeira lenda viva do
automobilismo mundial. Foi uma carreira vitoriosa e meteórica a sua,
em 2 anos já estava na Europa, fato inédito na época.
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1959 -
Ferrari 250GT |
Comprou uma Ferrari 250 GT e com ela participou do “Grande Premio da
Loteria” em Monza, sua primeira prova na Europa, chegando em 7º
lugar.
Na semana seguinte estreava na F1: “Grande Premio da França”,
disputado em Reims, usando uma “velhusca” Maserati 250F, terminou em
10º lugar. Esse carro, com 3 anos de uso, anteriormente já havia
sido pilotada por um piloto brasileiro,
Hermano “Nano” da Silva Ramos.
Nos anos 50 a participação brasileira na F1 se resumiu a apenas 4
pilotos: Chico Landi,
Gino Bianco,
Hermano da Silva Ramos e Fritz D’Orey.
Próximo
final de semana participou de uma prova de Subida de montanha em
Trento-Bondone, na Itália, com sua Ferrari e conseguiu o 2º lugar.
Mais uma
semana e já estava participando de outra prova da F1, dessa vez o
Grande Premio da Inglaterra, disputado em Aintree, teve um acidente
com a Maserati 250F na volta 57 e abandonou, ficando em 15º lugar.
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1959 -
French Grand Prix F1 - Reims
Maserati 250F |
1958 -
Subida de montanha
Trento-Bondone - Ferrari 250 GT |
XIV R.A.C. British Grand Prix F1 - Aintree
- Abandono por acidente
Maserati 250F |
Na prova
seguinte, convidado por seu amigo Jean Behra, o GP de Berlim, na
Alemanha, guiando um Porsche 1500RS da fabrica na categoria esporte,
acidentou-se devido as fortes chuvas e não concluiu a prova, seu
amigo Jean não teve a mesma sorte, também se acidentou mas faleceu.
Nos dois
finais de semana seguintes participou de provas de subida de
montanha e chegou em 2º com sua Ferrari e em 3º com um Fiat/Stanguellini.
A partir
de então fez algumas corridas de Fórmula Junior com um Fiat/Stanguellini
estreando com uma vitória na corrida de Messina, na Itália, corrida
que teve outro brasileiro participando,
Christian Heins, que chegou em
2º lugar, a primeira dobradinha brasileira numa prova internacional.
Na prova “Inter Europa”, em Monza no mês de setembro, participou com
sua Ferrari e apesar de não terminar ficou com o 14º lugar.
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1959 - US
Grand Prix F1 - Sebring
- Boxes |
1959 - US
Grand Prix F1 - Saida |
No final
de 1959, com pouco mais de 21 anos, seguiu para Sebring, EUA, para
participar de uma prova de F-Jr, aonde chegou em segundo, e também
do I GP dos EUA de F1, mas agora pela equipe Camodari International
pilotando um carro Tec-Mec (Maserati), na sétima volta Fritz abandonou com um
vazamento de óleo.
Essa prova acabou sendo sua última participação
na F1.
"- Eu corri com uma Maserati Tec-Mec que era mais leve do que os
outros carros, então era muito rápida, só que completamente
instável. Lembro que larguei bem, estava no ritmo dos carros da
Ferrari, mas quando chegava na reta o carro entrava em zigue-zague.
Eu pensei: ‘vou morrer nisso aqui’. Deu seis voltas e eu inventei um
vazamento de óleo só para estacionar o carro nos boxes. Não dava pra
guiar”
Ano
seguinte (1960), já aos 22 anos, iniciou sua temporada em Sebring, EUA,
participando da “12 Horas de Sebring” numa Ferrari 250GT SWB em
dupla com
Willian Sturtgis, chegaram em 6º lugar na geral e em 4º na categoria
Esporte abaixo de 3.0.
Foi o primeiro piloto brasileiro a participar desta prova.
Convidado a correr pela equipe Sereníssima, de Giovanni Volpi, uma
espécie de equipe 2 da Ferrari, logo estava inscrito para disputar a
28º Edição das tradicionais “24 Horas de Le Mans” dividindo uma
Ferrari 250 GT SWB com Carlo Maria Abate e Gianni Balzarini, mas nos
treinos Fritz se acidentou:
“- Foi no meio da reta, antes da Maison Blanche, meu carro foi
fechado por Walt Hansgen num Jaguar e saiu da pista a uns 270 km/h,
bateu numa árvore de lado partindo-se ao meio e eu fiquei jogado no
meio do mato, ao lado da pista. Por conta disso passei 8 meses
internado num hospital e minha carreira acabou.”
(Por telefone em 2006)
É
interessante que vários jornais ao redor do mundo chegaram mesmo a
noticiar sua morte. Sofreu traumatismo craniano e os médicos, após
sua demorada recuperação, o aconselharam a não viajar de avião,
então ficou morando em Paris por dois anos onde trabalhou como
fotógrafo e casou-se com a filha do embaixador da Suécia, Fillippa
Kumlin, que conheceu realizando um trabalho fotográfico.
Depois de voltar casado ao Brasil em 1962, foi trabalhar na empresa
do pai em São Paulo, quando nasceu seu primeiro filho em 30 de
outubro.
"- O ex-campeão de corridas de automóvel,
Fritz D'Orey, que há uma mês e dois dias não via o filho Frederico
Guilherme, de nove meses, localizou-o, finalmente a 140 quilômetros
de Estocolmo, na casa de campo de seu sogro, Sr. Ragner Kumlin.
Embaixador da Suécia na França, e a quem ele acusou de rapto e
sequestro da criança.
Feitas as pazes com a família Kumlin, Fritz D'Orey, que é
brasileiro, bem como seu filho, está voltando a Paris com a esposa,
Fillippa, de automóvel numa segunda lua de mel. A criança
ficou em Estocolmo com os avós, mas deverá vir para a companhia dos
pais dentro de mais alguns dias. Fritz D'Orey resolveu fixar
residencia em Paris, satisfazendo, assim, o desejo de Fillippa, que
não se dera bem em São Paulo."
- Jornal do Brasil (13/08/1963)
Depois voltou a São Paulo e ficou na empresa até seu pai falecer, em seguida, em 1970
fechou a empresa e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1971 onde abriu
uma construtora em 1975.
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2019 - Fritz
em Cascais (Portugal) |
Sua ultima participação no automobilismo aconteceu em 1986 quando
foi nomeado interventor na CBA por Manoel Torino presidente do CND
em substituição à Piero Gancia que
havia sido eleito e teve sua eleição contestada na justiça. Sua
gestão foi rápida, durou menos que um ano, devolveu a presidência à Piero em fevereiro de 1987.
Depois que se aposentou morou uma temporada em Paris (1996 à 2001)
retornou ao Brasil e foi morar em Copacabana no Rio de Janeiro. Foi
casado três vezes e tem cinco filhos, morou em Ipanema por muito
tempo e atualmente mora em Portugal.
Fritz d'Orey faleceu em 31 de agosto de 2020 aos 82 anos de idade,
em Cascais (Portugal) cidade onde vivia,
vitima de um câncer com o qual lutava há algum tempo.
Clique aqui
e
assista uma prova de subida de montanha (de dentro do carro) de que Fritz D'Orey
participou, em 6 de setembro de 2014 com uma Ferrari, já com 76 anos
de idade
Participações em provas
??/06/1957 - 15 Voltas de Interlagos
para Estreantes - Interlagos/SP - Porsche 550RS 1.498cc - 1º Lugar
23/06/1957 - III Prova Cinqüentenário
do ACB - Interlagos/SP - Porsche
550RS 1.498cc nº 9 -
5º Lugar
25/08/1957 -
IV Prova Cinquentenário ACB - Interlagos/SP -
Porsche 550RS 1.498cc nº 9 -
2º Lugar
23/11/1957 - II Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - Carretera
Ford 3.800cc nº 30 - Com Luciano Bonini - TFL - AB
23/02/1958
- Prova Crônica Esportiva -
Interlagos/SP - Ferrari/Corvette
4.500cc nº 7 -
3º na
geral e 1º na MN
13/04/1958 - I Prova Pref. da Cidade do Rio de
Janeiro - Circuito da Quinta da Boa Vista/RJ - Porsche 550RS 1.498cc
nº ? SP - 3º Lugar
11/05/1958 - Prova Prefeito do Rio de Janeiro - Circuito da Quinta
da Boa Vista/RJ - Porsche 550RS 1.498cc nº ?
SP
- 2º Lugar
20/05/1958 - I Torneio Sul-Americano -
Interlagos/SP:- Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MN - 1º Lugar
23/06/1958 - I GP Cinqüentenário da Imigração Japonesa
- Interlagos/SP - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 -
MN - 2º
Lugar
07/09/1958 - II 500 Quilômetros de Interlagos/SP - Ferrari/Corvette
4.500cc nº 7 - MN - 1º Lugar
28/09/1958 - Inauguração Circuito da Barra da Tijuca - Barra da
Tijuca/RJ - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 -
MN - 2º Lugar
22/11/1958 - III Mil Milhas Brasileiras - Interlagos/SP - VW/Porsche
1.498cc nº 16 - Com "Bira" (Lauro Bezerra) - TFL - 9º Lugar
30/11/1958 - I Torneio Triangular Sul-Americano - Interlagos/SP -
Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MC - 4º Lugar (pneu furado)
07/12/1958 - II Circuito da Barra da Tijuca - Barra da Tijuca/RJ - Ferrari
750 Monza 2.999cc nº 36 - SP - 1º Lugar
22/02/1959 - I Torneio Triangular Sulamericano - Motevideo/Uruguai -
Autodr. de “El Pinar - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MC - ND
01/03/1959 - I Torneio Triangular Sul-Americano - Buenos Aires/ARG -
Autodr. Municipal - Ferrari/Corvette 4.500cc nº 7 - MC - AB
28/06/1959 - 1° GP della Lotteria di Monza - Autodromo
Nazionale di Monza/Itália - Ferrari 250 GT 2.953cc nº 33 -
GT+2.6 - 7º Lugar
11/07/1959 - Subida de montanha - Trento-Bondone - Trento-Bondone/Itália
- Ferrari 250 GT - 2.953cc nº 278 -
GT+2.6 - 2º Lugar
05/07/1959
- French Grand Prix F1 - Reims/ France - Maserati
250F
2.494cc nº 38 -
F1 - 10º Lugar
(AB)
18/07/1959 - XIV R.A.C. British Grand Prix F1 - Aintree, Liverpool/Great Britain
- Maserati
250F
2.494cc nº 40 -
F1 - 15º (AB)
01/08/1959 - GP de Berlim
- Avus/ Germany - Porsche 1500RS 1.500cc nº ? - SP-1.5 - AB
(Acidente)
08/08/1959 - Subida de montanha - Wurzenpass/Áustria - Ferrari 250
GT 2.953cc
nº ? - GT+2.6 - 2º Lugar
08/08/1959 - Subida de montanha - Wurzenpass/Áustria -
Fiat/Stanguellini - ?? - ?? - FJr -
9º Lugar e 4º na categoria
15/08/1959 - Subida de montanha - Gaisberg/ Áustria - Fiat/Stanguellini
- ?? - ??
-
3º Lugar
23/08/1959 -
I Gran Premio di Messina - Circuito Laghi di Ganzirri,
Messina/Italy - Fiat/Stanguellini 1.089cc nº ? -
FJr - 1º Lugar
30/08/1959
- Goldenen Nürburgring -
Adenau/ Germany
-
Fiat/Stanguellini 1.089cc nº 5 -
FJr - 12º (AB)
06/09/1959 -
X Grand Prix
de Cadours - Toulouse/ France - Fiat/Stanguellini 1.089cc nº 20 - FJr
- 7º Lugar
12/09/1959 - Coppa Inter-Europa - Autodromo Nazionale di Monza/Itália
- Ferrari 250 GT 2.953cc nº 69 -
GT+2.6 - 14º
(AB)
12/12/1959 -
GP Sebring - Florida/ USA
- Fiat/Stanguellini
1.089cc nº ?
-
FJr - 2º Lugar
12/12/1959
- US Grand Prix F1 - Sebring/ USA - Tec-Mec 2.794cc nº 15 - F1 - 13º
(AB - vazamento de óleo)
26/03/1960 - Sebring 12 Hours - World Sports Car Championship
- Florida/USA - Ferrari 250 GT SWB 2.953cc nº
12 - Com William Sturgis -
6º na geral e 4º na SP-3.0
25/06/1960 -
28èmes Grand
Prix d`Endurance les 24 Heures du Mans
Ferrari
250 GT SWB 2.953cc nº 14 - Com Carlo Maria Abate e Gianni Balzarini - Acidente
grave nos treinos
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