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Torneio
Triangular Sul-Americano
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1958 / 1961
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1961 -
III Torneio Triangular Sul-Americano
58 Marcos Galvan - 51 Ramon Requejo - 7 Antonio
C.Aguiar -
88 Nastromagario |
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São Paulo, apesar de
ter sido o berço do automobilismo no Brasil
em 1908,
com a
primeira corrida
“oficial” de automóveis e motocicletas do Brasil: o “Circuito
de Itapecerica", mas que até meados dos anos 50 nunca havia
realizado um Campeonato Paulista de Automobilismo regular.
Isso até o ex-piloto Ângelo
Juliano ser indicado, em 1956, para a Comissão Desportiva
Estadual do ACB, que quando assumiu já pensava em realizar, não só
o Campeonato Paulista, mas também uma prova internacional que
reunisse pilotos do Brasil, Argentina e Uruguai usando os carros
da Mecânica Nacional que tinham regulamentos semelhantes nos três
países.
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Na
Revista 4 Rodas de setembro de 1961 tem uma reportagem que
diz:
“...
em julho de 1956, quando o Sr. Ângelo Juliano tomou posse na
presidência da Comissão Desportiva Estadual do Automóvel Clube
do Brasil (Sucursal de São Paulo), era programa de sua meta
desportiva a realização de um torneio sul-americano de
automobilismo...”.
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1958 -
Camillo, Fritz e Celso - Loja de Angelo Juliano na
Av. S.Joao |
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A loja de Juliano havia se tornado o verdadeiro QG do automobilismo
apesar de uma placa na escada dizendo:
“Proibido discutir assuntos automobilísticos. Eles só podem ser
discutidos das 20 às 22 horas, na sede do ACB, na avenida
Brigadeiro Luiz Antônio.”
Eloy Gogliano, membro da comissão e também presidente do
Centauro Moto Clube, se uniu à Wilson Fittipaldi e inspirados na
“Mille Miglia” italiana criaram e realizaram a “I Mil Milhas
Brasileiras” em novembro de 1956.
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O veterano piloto
Arlindo Aguiar
que havia se retirado das competições em 1952 retornou em 57, numa
reportagem disse:
“- ... aguardava que o automobilismo saísse da fase parada em
que se encontrava. Felizmente isso veio com a gestão do Sr.
Ângelo Juliano na Comissão Desportiva Regional neste feliz 1957.
O automobilismo ganhou muito entusiasmo,... já temos um
calendário seguro e que se executa à risca e com perfeição.”
- Gazeta Esportiva (22/06/1957)
1957 -
Sobre a Mecânica Nacional tem uma matéria sobre Juliano
publicada em 1960 dizendo:
“... em 1956, como foi dito, não existia praticamente
automobilismo em São Paulo. Faltavam carros e, consequentemente,
faltavam pilotos. Ângelo Juliano, porém, encontrou uma solução.
Durante quatro meses seguidos correu o Brasil inteiro a procura
de carros velhos, tipo Grand Prix ... comprava com seus próprios
recursos... com os chassis todos em São Paulo e distribuídos
(vendidos)
tomou a segunda providencia: importou 23 motores Corvette e 3
Cadillac...”
- Folha da Manhã (28/08/1960)
Juliano por sua vez motivado pelo sucesso da prova "Mil Milhas
Brasileiras" e pretendendo reerguer a categoria Mecânica
Nacional, criou outra prova, a “500 Quilômetros de Interlagos”,
inspirada na “500 Milhas de Indianápolis”, usando apenas o anel
externo do autódromo.
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Marcada para o dia 7 de setembro fazia parte das comemorações da
Independência do Brasil.
Antes do final do ano os amigos já tinham transformado seu apelido
“Mosquito” em “Mosquito Elétrico”. Perguntei ao ex-piloto
Caetano Damiani se conhecia
Ângelo Juliano, e ele
respondeu:
"-
Ângelo Juliano? Claro que conheci, era o “Mosquito Elétrico”,
ele não parava, era agitado, nervoso, sempre fazendo alguma
coisa, dentro ou fora do automobilismo.”
No entanto Juliano não conseguiu realizar em 1957 o “Torneio Triangular
Sul-Americano”, só o Campeonato Paulista e o "I 500 Km de
Interlagos".
1958 -
Realizou o “II Campeonato Paulista de Automobilismo”; o “II 500
Quilômetros de Interlagos”, e finalmente a prova internacional,
que deu muito, mas muito trabalho, Juliano
teve que fazer inúmeras viagens à Montevidéu e à Buenos Aires
para tratativas com a Associação Uruguaia de Volantes e o
Automóvel Clube Argentino para escolha dos pilotos; definição do
regulamento; de custos e pagamentos, teve datas remarcadas,
pilotos trocados, etc... Só no final do ano ficou tudo resolvido
e a primeira prova do “I
Torneio Triangular Sul-Americano”
para carros da Mecânica Nacional foi realizada em Interlagos no
mês de novembro, as duas outras foram no início de 1959.
TORNEIO TRIANGULAR SUL-AMERICANO 1958 |
Realizado pelos Automóveis Clubes do
Brasil, Argentina e Uruguai e disputado com os carros da categoria
“Mecânica Nacional”. que tinham regulamentos similares nos três
países e por isso passaram a ser chamadas por algumas publicações como “Mecânica Continental”.
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A primeira etapa do “I Torneio Triangular Sul-Americano”
foi
realizada no Autódromo de Interlagos em São Paulo
no dia 30 novembro de 1958
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Chegada dos carros ao porto de Santos (SP):
Froilan Gonzalez (Ferrari Corvette V8) - Ramon
Requejo (Chevrolet V8) - Jesus
Iglesias (Volpi-Chevrolet Wayne) |
Recebi um e-mail da Argentina do leitor de meu site, Carlos Lioni, com, entre outras
fotos, uma do desembarque dos carros
argentinos que vieram participar em Interlagos do "Torneio
Triangular Sul-americano" em 1958, vieram: Froilan
Gonzalez, Ramon Requejo e Jesus Iglesias.
Do Uruguai também vieram: Astrubal Bayardo,
Carlos Danvilla e Osmar M. Gonzalez.
E do Brasil os representantes eram: Fritz
D’Orey, Paschoal
Nastromagario e Ciro
Cayres (esses
eram os que iriam às outras provas representando o país) e mais 3 que
disputavam na categoria até 2500 cc. que não contava pontos para
o torneio.
É interessante dizer que apenas três representantes de cada pais
participavam, os demais inscritos estavam em categoria que não
concorria ao Torneio.
Vejam o drama vivido por Frirz
D'Orey:
liderou
a prova até o inicio da 9ª volta quando teve um pneu estourado,
então precisou percorrer quase a pista toda (a antiga, de 8 km)
para parar nos boxes e fazer a troca, ainda assim chegou em 4º
lugar. Nna tentativa de recuperar posições fez a melhor volta
da prova, o que valia 1 ponto extra no Torneio,.com o estouro do pneu, Pirelli diga-se de passagem, quando a prova
terminou ele desceu do carro aos berros dizendo
impropérios contra o fabricante e jurando que nunca mais na vida
usaria pneus da marca.
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Aqui no Brasil tínhamos uma revista chamada "Carro a Vista"
que em sua edição de dezembro de 1958 trouxe uma matéria
completa (reproduzida abaixo) sobre a primeira prova do "Torneio
Triangular Sulamericano",
realizada em Interlagos no ultimo dia de novembro (30), depois
em 1959 houve as provas de Montevidéu (URU) e Buenos Aires (ARG).
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Resultado dessa corrida, disputada em 30/11/1958:
1º
José Froilan Gonzalez - Ferrari-Corvette (ARG)
2º Carlos Danvilla - Ferrari-Corvette (URU)
3º Paschoal Nastromagario - Ferrari-Corvette ((BRA))
4º Fritz D'Orey - Ferrari-Corvette ((BRA))
5º Asdrubal Bayardo - Maserati-Corvette (URU)
6º Jean Bergerot - Nery-Especial 1100 ((BRA))
7º Alcindo Ribeiro de Barros - MG ((BRA))
8º Wladimir Fakri - MG ((BRA))
9º Ciro Cayres - Ferrari 125
Corvette ((BRA))
10º Ramon Requejo - Requejo Chevrolet (ARG)
11º Franco Ciamaroni -
Bugatti Dodge ((BRA))
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As etapas
seguintes do Campeonato de 1958 foram realizadas em
1959: |
A segunda etapa do “I Torneio Triangular
Sul-Americano” foi realizada no Autódromo de El
Pinar em Montevidéu
no dia
22 de fevereiro de 1959 |
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Na ausência de cópias de
reportagens impressas adotei os textos do excelente
site
Luikracing
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Marcado
para o dia 20 de janeiro, a segunda etapa do
“Torneio Triangular Sul-americano” acabou adiada em
função da greve na alfândega uruguaia que reteve os
carros brasileiros e argentinos. Os organizadores
queriam realizar a prova, mesmo sem os carros
brasileiros e argentinos, porém a intervenção de
Ângelo Juliano,
teve como resultado o adiamento da prova que, com
isso, teve uma nova data marcada, dia 22 de
fevereiro, participando da prova, entre os
brasileiros, Ciro Cayres,
Fritz D’Orey e
Paschoal
Nastromagario.
Essa
prova foi disputada em 22 de fevereiro no Autódromo de “El Pinar”, a
cerca de 30 quilômetros da capital uruguaia e foi
vencida, assim como a primeira etapa, pelo
argentino Froilan Gonzalez, que com a vitória
sagrou-se o campeão virtual do torneio, mesmo
faltando ainda uma etapa.
Iniciada
a corrida, Ramon Requejo assumiu a liderança,
seguido por Jesus Iglesias,
Ciro Cayres e
Froilan Gonzalez, que na segunda volta assumiu a
liderança para não mais a perder. Iglesias que tinha
avançado para a segunda posição abandonou a corrida
na 6ª volta, quando estava a 8 segundos do líder.
Com o abandono de Iglesias, a segunda posição passou
a ser ocupada pelo brasileiro
Ciro Cayres, que
teve que parar nos boxes perdendo muito terreno.
O novo vice-líder passou a ser o uruguaio Oscar
Gonzalez, com 24 segundos de distância, que no
entanto, antes do final da corrida foi superado por
Ramon Requejo.
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Resultado dessa corrida, disputada em 22/02/1959:
1º
Froilan Gonzalez - Ferrari 625 Corvette (ARG)
2º Ramon Requejo - Requejo Chevrolet (ARG)
3º Oscar Gonzalez - Ferrari 500 Corvette (URU)
4º
Marcos Galvan - Ford Adaptado 4.(URU)
5º
Carlos Danvilla - Ferrari 500 Corvette (URU)
6º Ciro Cayres - Ferrari 125 Corvette (BRA)
7º
José Fernandez - Chevrolet Adaptado (URU)
8º
Paschoal Nastromagario - Ferrari 125C Corvette (BRA)
9º
Hector Fojo - Maserati 4CLT/48 Corvette (URU)
10º Asdrúbal Bayardo - Maserati 4CLT/48 Corvette (URU)
11º Roberto Bonomi - Maserati 300S (ARG)
12º Fritz D'Orey - Ferrari 375 Corvette (BRA)
13º Jesus Iglesias - Maserati 4CLT/48 Chevy (ARG)
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Recortes de
jornais brasileiros |
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1959_01_18 - Folha da Manhã - Torneio Triangular
- Greve dos estivadores |
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1959_02_21 - Torneio Triangular - Folha da Manhã |
1959_02_22 - Torneio Triangular - Folha da Manhã |
1959_02_24 - Torneio Triangular - Montevidéu - Folha
da Manhã |
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A terceira etapa do “I Torneio Triangular
Sul-Americano” foi realizada no Autódromo de Buenos
Aires
no dia
01 de março de 1959 |
Na ausência de cópias de
reportagens impressas adotei os textos do excelente
site
Luikracing
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A
terceira e última etapa do "Torneio Triangular
Sul-Americano", foi disputado no dia 01 de março, no
autódromo de Buenos Aires. Mesmo com o título já
decidido em favor de Froilan Gonzalez, a corrida
despertou grande interesse de público e
participantes, recebendo 27 inscrições e contanto na
largada com 18 carros.
Nas provas de classificação ficou demonstrada a
superioridade de Froilan Gonzalez que conquistou a
pole position, com o tempo de 1m47s3, 130,781 km/h.
O segundo e terceiro lugares foram ocupados pelos
brasileiros Fritz D’Orey
e Ciro Cayres, com
os tempos de 1m52s7 e 1m53s1, mais de cinco segundos
em relação a Gonzalez. O outro brasileiro presente,
Paschoal
Nastromagario ficou com o oitavo tempo, com
1m55s8.
Quando foi iniciada a corrida, tomou a ponta o
brasileiro Fritz D’Orey,
seguido por Ciro Cayres,
Ramon Requejo e Froilan Gonzalez, mas ainda na
primeira volta, F. Gonzalez assumiu a liderança,
sendo a primeira volta completada na seguinte ordem:
(1) F. Gonzalez; (4) D’Orey; (28) Danvilla; (3)
Iglesias; (5) Cayres; (2) Requejo; (6) Nastromagario;
(14) Larreta; (23) O. Gonzalez; (57) Morosoly; (37)
Vita; (8) Milan; (12) Destéfano; (16) Sticconi; (55)
Knutsen; (7) Bonomi; (59) Rey; e (11) Delfosse.
Na segunda volta, Froilan Gonzalez tinha cerca de 12
segundos de vantagem para D’Orey, o que demonstrava
sua enorme superioridade sobre os demais
concorrentes, ocorrendo a primeira baixa, com o
abandono de Domingo Vita com a quebra da sua caixa
de câmbio.
Na terceira volta a vantagem de F. Gonzalez subira
para 16,5 segundos e na volta seguinte ocorria a
segunda baixa, com o abandono de Carlos Destéfano
com a quebra do motor do seu carro.
Na 5ª volta, a vantagem de F. Gonzalez tinha subido
para 23,1 segundos enquanto se notava o avanço de
Iglesias que passava a ocupar a terceira colocação.
Na sexta volta abandonou Carlos Danvilla com
problemas na bomba de óleo e na volta seguinte foi a
vez de Ramon Requejo por quebra da biela e pistão e
depois de mais uma volta, abandonou Knutsen.
Com isso, depois de apenas 8 das 60 voltas
previstas, restavam apenas 13 dos 18 carros que
haviam largado, e tudo indicava que F. Gonzalez
venceria facilmente a prova, pois na 10ª volta tinha
37,4 segundos de vantagem para Iglesias que tinha
assumido a segunda colocação, vindo a seguir: D’Orey
a 38,7s; Cayres a 44,7s; Bonomi a 46,4; Larreta a
1m05s8; Nastromagario a 1m10s2; O. Gonzalez a
1m24s8; Sticconi a 1m29s9; Milan a 2m01s3; Morosoly
a 2m15s; Rey a 3m13s2 e Delfosse a 3m15s9.
Novos abandonos ocorreram em seguida. Na volta 12,
foi a vez de Larreta com falta de freios, e na volta
13, de Sticconi com queda da pressão de óleo.
Com 20 voltas as posições pouco tinham se alterado,
com F. Gonzalez mantendo a ponta, seguido por Bonomi
a 1m01s3. O terceiro era D’Orey a 1m13s1 e em
seguida vinham: Iglesias a 1m33s; O. Gonzalez a
2m23s7; Milan a 3m02s6; Nastromagario a 3m32s5;
Cayres, que tinha parado nos boxes, a 4m03s4;
Morosoly a 4m51s6; Rey a 5m45s; e Delfosse a 5m59s7.
A 21ª volta registrou o abandono do brasileiro
Nastromagario, enquanto Froilan Gonzalez registrava
a melhor volta da prova com o tempo de 1m51s3, média
de 126,543 km/h.
Depois de completar 27 voltas, Morosly abandonou com
problemas de motor.
Na metade da prova, F. Gonzalez seguia na frente
tendo apenas Bonomi na mesma volta, a 1m27s9 de
distância. O terceiro era D’Orey, a 2m01s1, seguido
por Iglesias a 2m43s8; O. Gonzalez a 3m21s7; Milan a
4m15s; Cayres a 4m54s1; Rey a 8m09s5; e Delfosse a
8m41s6.
Porém, quando cumpria a 43ª volta, e seguia para uma
vitória tranquila, o carro de Froilan Gonzalez ficou
sem tração na reta do Riachuelo, tinha quebrado o
diferencial e a liderança passou a ser ocupada por
Bonomi.
Também com 43 voltas, abandonava
Ciro Cayres com o
radiador estourado.
A liderança de Bonomi durou apenas uma volta, pois
teve que entrar nos boxes com a quebra do cabo da
embreagem. Efetuado o reparo, o carro deveria
retornar à prova, mas o motor não pegou e o
argentino teve que assistir o restante da prova dos
boxes. Com todos esses contratempos, a liderança
passou para o brasileiro
Fritz D’Orey.
Foi então que se iniciou uma perseguição de Iglesias
a D’Orey e e no final da 50ª volta, a distância
tinha diminuído de 29,2s para 13,8s, quando D’Orey
teve que parar com a quebra da embreagem, entregando
a liderança para Jesus Iglesias.
A partir de então não ocorreram mudanças, com
Iglesias vencendo com 35s9 segundos de vantagem para
o uruguaio Oscar Gonzalez.
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1959_03_02
- Torneio Triangular - Buenos Aires -Folha da Noite |
Resultado dessa corrida, disputada em 01/02/1959:
1º Jesus
Iglesias - Maserati 4CLT/48 Chevy (ARG)
2º Oscar Gonzalez - Ferrari 500 Corvette (URU)
3º Luís
Milan - Ferrari 375 Plus (ARG)
4º Hector Rey - Chrysler Adaptado (ARG)
5º Kurt Delfosse - Gordini T15S Porsche (ARG)
6º Fritz D'Orey -
Ferrari 375 Corvette (BRA)
7º Roberto Bonomi -
Maserati 300S (ARG)
8º Froilan Gonzalez -
Ferrari 625 Corvette (ARG)
9º Ciro Cayres - Ferrari 125 Corvette (BRA)
10º Alberto Morosoly -
??? (ARG)
11º P. Nastromagario -
Ferrari 125C Corvette (BRA)
12º Enrique Sticconi -
Plymouth Adaptado (ARG)
13º Rodriguez Larreta - Alfa Romeo 308 (ARG)
14º Bjorn Knutsen - ??? (ARG)
15º
Ramon Requejo - Requejo Chevrolet (ARG)
16º Carlos Danvilla - Ferrari 500 Corvette (URU) |
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I TRIANGULAR SUL-AMERICANO 1958/59 –
RESULTADO FINAL
O resultado final do Torneio
Triangular Sul-americano (1958) foi o seguinte:
1º Froilan Gonzalez - Ferrari Corvette (ARG) - 22
pontos
2º Jesus Iglesias - Maserati Corvette (ARG) - 10
pontos
2º Oscar Gonzalez - Ferrari Corvette (URU) - 10
pontos
4º Carlos Danvilla - Ferrari Corvette (URU) - 7
pontos
5º Ramon Requejo - Requejo Chevrolet (ARG) - 6
pontod
6º Paschoal Nastromagario - Ferrari Corvette (BRA) -
4 pontos
7º Fritz D’Orey - Ferrari Corvette (BRA) - 3 pontos
8º Marcos Galvani - Ford Adaptado ((URU) - 2 pontos
9º Asdrúbal Bayardo - Maserati Corvette ((URU) - 1
ponto
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1959 -
Não houve em 1959 a realização do II Torneio
Triangular, em vista de já ter havido duas corridas
nesse ano, mesmo que do Torneio de 1958
Em agosto Ângelo Juliano pediu afastamento da presidência da Comissão
Desportiva Estadual do Automóvel Clube do Brasil (Sucursal de
São Paulo) para tentar competir na Europa. Embarcou em 20 de
agosto com o amigo
Chico Landi,
mas retornou antes de Chico,
e sem ter corrido, mas com muitos
contatos com pilotos e dirigentes visando realizar provas
internacionais no Brasil. Aqui chegando retomou os contatos com
uruguaios e argentinos para realização do torneio
internacional. |
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1960 -
Em mais uma tentativa de unir o automobilismo do
cone-sul, foi organizado pela segunda vez o “Torneio
Triangular Sul-americano”, com a participação de
pilotos do Brasil, Argentina e Uruguai, pilotando
carros da chamada “Mecânica Nacional”, ou seja,
veículos construídos ou modificados nesses países.
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A primeira etapa do “II Torneio Triangular Sul-Americano” foi
realizada no Autódromo de Interlagos em São Paulo
no dia 10 de janeiro de 1960
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Na ausência de cópias de
reportagens impressas adotei os textos do excelente
site
Luikracing
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A primeira etapa da competição de 1960 foi disputada
no dia 10 de janeiro, no Autódromo de Interlagos na
capital paulista, contando com a participação de 26
carros, tendo sido permitida a inscrição de carros
da categoria Sport, que, no entanto, não contavam
pontos para o referido torneio.
Entre os pilotos brasileiros, o maior destaque eram
as novas Maserati 250F equipadas com motor Corvette,
importadas por Ângelo
Juliano e adquiridas por
Ciro Cayres e
Luiz
Américo Margarido. Destacavam-se também a Alfa
Romeo Corvette de
Camillo
Christófaro e o Tubularte Porsche, desta feita
pilotado por
Christian Heins, além dos carros da categoria
Sport, com Jean Louis Lacerda na recém importada
Ferrari 290MM com motor de 3 litros, Luciano Della
Porta e Moroni Giorgio nas 250TR/58, e
Celso Lara
Barberis na Maserati 300S, que tinha comprado de
Antônio Mendes Barros.
A destacar também a presença da Ferrari 375 com
motor Corvette, vencedora dos 500 Km de Interlagos
em 1957 e 1958, com
Celso Lara
Barberis e Fritz
D’Orey, respectivamente, que dessa feita seria
conduzida pelo piloto “estreante” Cláudio Bere, numa
demonstração da falta de critérios para a permissão
de pilotos correrem, admitindo-se que se ocorressem
estréias em carros de alto desempenho.
Entre os pilotos estrangeiros, destacava-se o
campeão da primeira edição do torneio, o ex-piloto
de Fórmula 1, Froilan Gonzalez, que mais uma vez
correria na sua Ferrari Corvette. Os outros
argentinos presentes eram: Jesus Iglesias e Nasif
Stefano, ambos pilotando carros com motor Chevrolet
de 6 cilindros Wayne preparados na Argentina.
Os uruguaios inscritos foram Carlos Danvilla, Oscar
Gonzalez e Alberto Uria, os dois primeiros com
chassis Ferrari e o terceiro com Maserati, todos com
motor Chevrolet Corvette.
Essa prova serviu para a definição do campeonato
paulista de 1959, somando-se a ela, os pontos
conquistados nas corridas disputadas em 04/07/1959
(Prêmio Presidente do ACB) e 18/10/1959 (GP
de Poços de Caldas).
Em seguida foram realizadas as provas de
classificação para a corrida de domingo, com
Ciro Cayres
registrando a melhor volta, com o tempo de 3m39s6,
média de 131,148 km/h, novo recorde para a pista de
8 quilômetros de Interlagos.
A corrida foi disputada em duas baterias, com o
resultado final sendo definido pela soma de
distância e tempos registrados.
A primeira bateria, disputada com tempo firme, foi
amplamente dominada por
Ciro Cayres, sendo apenas incomodado por
Camillo
Christófaro e
Celso Lara
Barberis nas voltas iniciais, para depois abrir
vantagem e vencer com tranquilidade. O argentino
Jesus Iglesias, pilotando um carro de sua
construção, equipado com motor Chevrolet de 6
cilindros, fez uma ótima corrida, duelando com
Christian Heins,
para avançar no final da bateria, chegando inclusive
a ultrapassar
Celso Lara Barberis, para terminar na terceira
posição.
As maiores decepções para o público presente foram
os abandonos de Jean Louis Lacerda, Froilan
Gonzalez,
Luiz Américo Margarido e José Gimenez Lopes logo
nas primeiras voltas.
Froilan Gonzalez, apontado como um dos favoritos,
não tinha revisado o seu carro adequadamente e teve
muitos problemas durante os treinos e prova de
classificação. Mesmo partindo da 11ª posição,
Gonzalez completou a primeira volta em quinto e já
ocupava a segunda colocação na volta seguinte, porém
na terceira volta, teve o diferencial do seu carro
quebrado, sendo obrigado a abandonar a prova. Nessa
bateria, Ciro Cayres
registrou a melhor volta da prova com o tempo de
3m45s0, média de 128,000 km/h.
A segunda bateria foi disputada com a pista molhada
pela chuva, o que prejudicou pilotos que tiveram
ótimo desempenho na primeira, como
Camillo
Christófaro e Jesus Iglesias.
Ciro Cayres manteve
a tranquilidade e venceu com 3,9 segundos de
vantagem para
Celso Lara Barberis, que se aproveitou do estado
da pista para terminar em segundo lugar. Camillo foi
o terceiro e Heins o quarto. Em quinto terminou o
uruguaio Oscar Gonzalez, com Jesus Iglesias em sexto
lugar.
Na soma das duas baterias, venceu
Ciro Cayres, ficando
em 2º Celso
Lara Barberis, 3º
Camillo
Christófaro, 4º
Christian Heins, 5º Jesus Iglesias, e 6º Carlos
Danvilla.
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A segunda etapa do “II Torneio Triangular Sul-Americano” foi
realizada no Autódromo de Buenos Aires
no dia 08 de maio de 1960 |
Na ausência de cópias de
reportagens impressas adotei os textos do excelente
site
Luikracing
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No dia 8 de maio
foi disputada no Autódromo de Buenos Aires, a 2ª
etapa do Torneio Triangular Sulamericano, com os
pilotos brasileiros chegando para a prova com ampla
vantagem na classificação do torneio, que tinha
Ciro Cayres em 1º
com 11 pontos;
Camillo Christófaro em 2º com 6; e
Christian Heins
em terceiro com 4 pontos, vindo o argentino Jesus
Iglesias em 5º com 2 pontos e o uruguaio Carlos
Danvilla em 6º com 1 ponto.
Camillo
Christófaro havia pedido dinheiro para ir a
Buenos Aires, como não foi atendido, permaneceu em
São Paulo e
Christian Heins não se interessou em competir na
capital da Argentina. Com isso, foram substituídos
por Luiz
Américo Margarido e Antônio Mendes Barros, que
possuíam carros semelhantes ao de
Ciro Cayres.
Na prova de classificação, Froilan Gonzalez
demonstrou a sua superioridade, registrando o tempo
de 1m44s2 logo no início, recolhendo seu carro para
os boxes para presenciar os demais competidores se
esforçarem para tentar alcançar o seu tempo. O que
chegou mais perto foi
Ciro Cayres com 1m51s2, nada menos que 7
segundos mais lento, ficando em terceiro Ramon
Requejo com 1m51s6. Jesus Iglesias foi o quarto com
1m51s8, Nasif Estefano o quinto com 1m52s8, e Carlos
Danvilla o 6º com 1m58s6.
Iniciada a corrida, para surpresa geral,
Ciro Cayres chegou
no final da reta em primeiro, com F. Gonzalez em
segundo. Mas, demonstrando a superioridade do seu
equipamento, o argentino se recuperou para cumprir a
primeira volta à frente de Cayres, ficando claro que
a corrida seria decidida apenas entres esses dois
concorrentes. Entretanto, após completar a 15ª
volta, Cayres teve que recorrer aos boxes para uma
revisão, ficando constatado que o diferencial
apresentava problemas, obrigando o piloto brasileiro
a abandonar a corrida, para decepção geral. A partir
de então, F. Gonzalez pode diminuir seu ritmo,
vencendo a prova com 1m13s de vantagem para o
segundo que foi Ramon Requejo.
Com esse resultado, o torneio chegou à última etapa,
no Uruguai com a seguinte classificação:
1º
Ciro Cayres e
Froilan Gonzalez com 11 pontos;
3º
Camillo
Christófaro e Ramon Requejo com 6;
5º Carlos Danvilla com 5;
6º
Christian Heins com 4.
7º Jesus Iglesias e
Alberto Uria com 2; e
9º José Fernandez com 1 ponto. |
Reportagem em revista brasileira sobre essa prova |
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1960 -
Revista de automóveis - maio |
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A terceira etapa do “II Torneio Triangular Sul-Americano” foi
realizada no Autódromo de El Pinar
no dia 15 de maio de 1960
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Na ausência de cópias de
reportagens impressas adotei os textos do excelente
site
Luikracing
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A última etapa do
Torneio Triangular Sul-americano foi disputada no
dia 15 de maio no Autódromo de El Pinar, nas
proximidades de Montevidéu, prevendo-se um final
sensacional, uma vez que o argentino Froilan
Gonzalez e o brasileiro
Ciro Cayres chegaram empatados em primeiro lugar
com 11 pontos.
E logo nos treinos e na prova de classificação para
a largada os dois pilotos demonstraram superioridade
com os dois melhores tempos, Froilan em primeiro e
Cayres em segundo. E durante a corrida, que contou
com a participação de 12 carros, foi mantido o mesmo
cenário, com Froilan Gonzalez vencendo de ponta a
ponta com Ciro Cayres
em segundo.
Resultado final:
1° José Froilán González, #99 Ferrari-Corvette (ARG)
2° Ciro Cayres, Maserati -Corvette 250F (BRA)
3° Alberico Passadore, #27 Ferrari-Corvette (URU)
4° Carlos Dánvila, Ferrari-Corvette (URU)
5° Alberto Uría, Maserati-Corvette (URU)
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II TRIANGULAR SUL-AMERICANO 1960 –
RESULTADO FINAL
O resultado final do Torneio
Triangular Sul-americano (1960) foi o seguinte:
1º Froilan Gonzalez - Ferrari Corvette (ARG) - 22
pontos
2º Ciro Cayres - Maserati 250F Corvette (BRA) - 17
pontos
3º Carlos Danvilla - Ferrari 500 Corvette (URU)
- 8 pontos
4º Camillo Christófaro - Alfa Romeo Corvette (BRA) -
6 pontos
Ramon Requejo- Requejo Chevrolet ( ARG) - 6
pontos
6º Christian Heins - Tubularte Porsche (BRA) - 4
pontos
Alberico Passadore - Ferrari 500 Corvette (URU) - 4
pontos
8º Alberto Uria - Maserati A6GCM Corvette (URU) - 4
pontos
9º Jesus Iglesias - Iglesias Chevrolet (ARG) - 3
pontos
10º José Fernandez - Chevrolet Adaptado (ARG) - 1
ponto
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José Froilán Gonzalez
Já que estamos falando do Torneio Triangular trago
aqui uma matéria publicada na revista "Coches a la
Vista" (da Argentina) falando exatamente de sua
Ferrari/Chevrolet; do Torneio Triangular; do destino
final dessa Ferrari, além, é claro, de Froilán.
Leiam, pois além da bela ilustração, é muito
interessante. Tem até uma dica de como surgiu a
categoria Mecânica Nacional. Não averiguei se é
real. |
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1961 -
Em janeiro foi realizada no autódromo de Interlagos (SP)
a primeira etapa do “III Torneio Triangular Sul-Americano”, a
seguinte seria em Buenos Aires. Seria, mas...
“... os brasileiros, sem argumentos que pudessem ser
considerados sequer aceitáveis, deixaram de participar (e
provocaram o cancelamento) da segunda rodada do Torneio Sulamericano que devia ser efetuada em Buenos Aires... foi
cancelada em vista da “ausência dos brasileiros”. Tal
cancelamento “em cima da hora” ocasionou um prejuízo de 520 mil
pesos ao Automóvel Clube Argentino.”
- Folha de São Paulo (10/12/1961)
Na verdade os pilotos brasileiros indicados:
Ciro Cayres,
Celso Lara Barberis,
Antônio Carlos Aguiar
e
Camillo Christofaro
estavam sem carro à altura para enfrentar os “platinos”.
Tentaram até a ultima hora, mas sem auxilio oficial optaram por
não ir. Não foi “de repente”, foi enviado mensagem e as datas
foram adiadas “sine-die”, depois foram remarcadas para 5 e 12 de
novembro, mesmo assim o problema não foi resolvido
Foi fundada a Federação Paulista de Automobilismo (FPA) em
julho. Pouco depois, em agosto, foi fundada a Confederação
brasileira de Automobilismo (CBA) (clique
e veja mais)
Depois da fundação da CBA a Sucursal São Paulo do ACB foi
transformada em Automóvel Clube Estadual de São Paulo (ACESP).
Juliano ocupava também a presidência do Conselho Deliberativo e o ACESP
o enviou à Buenos Aires para tentar a realização do “IV Torneio
Triangular Sul-Americano”, afinal ele era “velho” conhecido dos
“”hermanos”, além de ser o criador do Torneio.
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A primeira etapa do “III Torneio Triangular Sul-Americano”
foi realizada no Autódromo de Interlagos em São Paulo
no dia 15 de janeiro de 1961
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Na ausência de cópias de
reportagens impressas adotei os textos do excelente
site
Luikracing
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A abertura da Temporada Nacional de automobilismo
ocorreu no dia 15 de janeiro com a realização da 1ª
Etapa do Torneio Triangular Sul-Americano, no
autódromo de Interlagos.
Para essa prova do torneio, que se disputava pela
terceira vez, vieram pilotos da Argentina e do
Uruguai, além dos brasileiros, devendo o torneio ser
disputado com uma prova no Brasil, outra na
Argentina e uma final no Uruguai.
A prova brasileira foi realizada, mas as demais não,
o que inviabilizou a conclusão do torneio.
A corrida (em Interlagos) foi
disputada em duas baterias.
A primeira, como já se esperava, teve total domínio
de Ciro Cayres, que venceu com 32 segundos de
vantagem para Camillo Christófaro, depois de
completar 10 voltas do circuito.
Ciro venceu com o tempo de 38m19s5; 2º Camillo com
38m51s5; 3º Requejo com 39m15s4; 4º Gonzalez com
39m27s3; 5º Danvilla com 39m28s9; 6º Celso Lara com
39m36s4; 7º Passadore com 39m28s3; 8º Peruzzo com
41m04s3; 9º Nastromagario com 41m10s9; 10º Calavera
com 42m08s2; e os demais.
A segunda bateria foi mais disputada, principalmente
com Camillo Christófaro tentando alcançar o líder.
Este, entretanto, acabou abandonando a prova ao
faltarem menos de duas voltas para o final e com
isso Ciro venceu com 46 segundos de vantagem para
Celso, que teve boa recuperação nessa segunda
bateria.
Também abandonaram, entre os principais carros,
Carlos Danvilla e Alberico Passadore.
O resultado da segunda bateria foi o seguinte:
1º
Circo Cayres – 37m43s2;
2º Celso Lara Barberis –
38m29s6;
3º Oscar Gonzalez – 38m41s9;
4º Ramon Requejo – 39m02s3;
5º Paschoal Nastromagario –
40m47s8;
6º - Ruggero Peruzzo – 41m34s3;
7º Hugo Calavera – 41m43s9;
8º Gilberto Demargos – 9 voltas;
9º Waldimir Fakri – 9 voltas;
10º Alcindo de Barros
– 9 voltas.
Na soma de tempos das baterias, Ciro Cayres
completou as 20 voltas no tempo de 1h16m02s7, média
de
126,241 km/h. Em segundo lugar ficou Celso Lara
Barberis, terceiro Oscar Gonzalez, quarto Ramon
Requejo, quinto Paschoal Nastromagario e sexto
Ruggero Peruzzo
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1961 -
Em janeiro foi realizada no autódromo de Interlagos (SP) a
primeira etapa do “III Torneio Triangular Sul-Americano”, a seguinte
seria em Buenos Aires.
Seria, mas...
“... os brasileiros, sem argumentos que pudessem ser considerados
sequer aceitáveis, deixaram de participar (e provocaram o
cancelamento) da segunda rodada do Torneio Sulamericano que devia
ser efetuada em Buenos Aires... foi cancelada em vista da “ausência
dos brasileiros”. Tal cancelamento “em cima da hora” ocasionou um
prejuízo de 520 mil pesos ao Automóvel Clube Argentino.”
- Folha de São Paulo (10/12/1961)
Não foi “de
repente”, foi enviado mensagem e as datas foram adiadas “sine-die”,
depois foram remarcadas para 5 e 12 de novembro,
mesmo assim o problema não foi resolvido.
Na verdade os pilotos brasileiros indicados:
Ciro Cayres,
Celso Lara Barberis,
Antônio Carlos Aguiar e
Camillo Christofaro estavam sem
carro à altura para enfrentar os “platinos”. Tentaram até a ultima
hora, mas sem auxilio oficial optaram por não ir.
Foi fundada a Federação Paulista de Automobilismo (FPA) em julho.
Pouco depois, em agosto, foi fundada a Confederação Brasileira de
Automobilismo (CBA) (clique e veja mais)
Terminando as postagens sobre o "Torneio Triangular
Sul-Americano" apresento, abaixo, as cópias das páginas da revista
"4 Rodas" de setembro de 1961 que trazem uma matéria
bem esclarecedora sobre o porque da não realização
por completo do "III Torneio Triangular
Sul-Americano" que teve apenas uma prova realizada:
Interlagos, em 10 de janeiro de 1961.
A matéria procura também explicar o porque do não
comparecimento dos pilotos brasileiros às duas
outras provas:
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1962
O “IV Torneio Triangular Sul-Americano” acabou não
acontecendo, Juliano não chegou a um acordo com argentinos e
uruguaios.
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Acrescentada
dia 08 de fevereiro de 2022
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